segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Considerações Finais

Por Ana Paula Bessa


Pessoal,

Vai aqui um post que resolvi fazer em consideração ao último dia de aula com a professora Raquel Sacheto. Vou contar um pouco da minha experiência e não reparem se ficar muito sentimental (o que não é muito do meu feitio, todos sabem), mas é que esta matéria (Jornalismo On-line) realmente valeu a pena neste semestre.

Professora foi maravilhoso ter tido aula com a senhora. Em momento algum achei que foi rígida ou exigente demais. A senhora foi mais do que isso, foi literalmente uma professora competente e pôde nos deixar um legado maravilhoso e principalmente na minha vida profissional e pessoal. Creio que esse deve ser um dos maiores orgulhos na vida de um professor: assistir o progresso de seu pupilo. Tenha sempre certeza que agradeço a Deus por ter colocado a senhora como professora e como amiga na minha vida. Desculpe minhas intervenções, algumas prepotências e vários comentários. Infelizmente não tenho muito a oferecer em troca a curto prazo, mas posso lhe garantir que um dia ouvirás o meu nome com bastante reconhecimento profissional neste nosso meio jornalístico. E quero que saiba que não esquecerei nem um momento de que a senhora foi uma das arquitetas que deu o toque estiloso da minha vida profissional. Obrigada!

Caros colegas, quero registrar as minhas desculpas se em algum momento fui grosseira, antipática ou arrogante. Não foi a minha intenção. Se machuquei vocês alguma vez , saibam que não quis faze-lo. Sou humana e erro como todos nós erramos. Busco de todo o coração viver em harmonia com vocês apesar de nossas diferenças, e acredito que todos podem ser o que quiserem nesta vida. Sou imensamente grata por nossa convivência e por ter sido contemplada, desde o 4º semestre, com a companhia de vocês. Vocês me ajudam a ser o que sou e a querer ser melhor do que posso ser. São meus companheiros, meus amigos, meus colegas e minha fonte de criatividade. Gustavo, agradeço o companheirismo. Luana, agradeço a sinceridade. Keroley, agradeço o carinho. Dani, a paciência. Andréa, os ensinamentos. Rafa, a criatividade. Luciana, o sobrenome (hehe) e a calma.

Ao pessoal da manhã agradeço a força e as críticas. Todas elas foram válidas e me ajudaram a crescer. Vocês também fazem parte do que sou.

E por fim quero dizer que este Blog foi uma das melhores experiências da minha vida. Foi além dos estágios que já fiz e das experiências profissionais que já tive. Foi uma grande escola. Raquel receba o meu carinho e TODO o meu apoio.

Mãe, Fé, Lê e Lucas, amo vocês de todo o meu coração, sem vocês não chegaria onde estou.

Bom Natal e um ótimo ano de 2009. Acreditem, somos vencedores.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Romantismo é uma questão de personalidade

Por Luciana Vieira

Quem nunca se deparou com a mãe, uma tia ou a avó dizendo que não existe mais romantismo nos namoros de hoje? Acabaram as cartas de amor, as serenatas, os gestos de cavalheirismo, e os olhares intensos. Tudo isso tem se tornado raro porque a cultura se modificou, a música não fala mais só de amor, as letras estão cada vez mais apelativas para o sexo, fazem apologia às drogas e a violência. Os poetas estão tímidos, a poesia está quase sendo esquecida e os românticos em extinção.

Nem sempre o ato de abrir a porta do carro para a dama entrar, mandar flores em datas comemorativas e fazer juras de amor significa ser romântico. Afinal os homens sabem que as mulheres gostam de serem surpreendidas e as mulheres sabem que os homens gostam de carinho, manha, submissão e principalmente sexo. Então para que o relacionamento funcione e não caia na rotina, é necessária essa troca de gentilezas para alcançarmos a desejada satisfação.

Para mim, o romântico é uma característica de personalidade, é a pessoa emocional e sentimental, que se apaixona com facilidade e intensidade, pode até sofrer várias desilusões amorosas, mas continua sempre em busca de um amor ideal. Não tem vergonha de demonstrar afeto, fazer loucuras por um momento ao lado do parceiro e espera ser retribuído em suas
expectativas. Pode-se dizer que já nascemos românticos, independente de época, idade, cultura ou tendências e influências do mundo contemporâneo.

Quanto àqueles que preferem relacionamentos sem compromisso, o conhecido só ficar, podem estar agindo assim por vários motivos. Pode ser uma fase que vai contribuir para o amadurecimento do individuo, pode ser revolta de um relacionamento que não deu certo, pode ser uma atitude de quem não se apaixona com facilidade ou uma busca para encontrar o relacionamento estável já que os românticos também estão nas baladas. Eu conheço um casamento que dura há dez anos e tudo começou num carnaval em Salvador.

Alguns românticos defendem que o romantismo é um
estado de espírito, que o ser romântico é aquele que cria e aprecia a poesia, a música melódica e a arte, sendo assim, se os românticos acabarem essas coisas deixam de existir. Definitivamente isso não pode acontecer, senão teremos que nos sucumbir à cultura do créu, créu, créu, créu, créu...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O jornalismo feito com participação popular

Por Andrea Zanetti

A participação popular é fundamental para a democratização do acesso à informação. Através do estímulo à participação, as notícias veiculadas nos meios de comunicação podem ser descritas com maior veracidade. Nos últimos tempos podemos observar um grande avanço nesse sentido. Inúmeros veículos de comunicação estão se aprimorando em estimular esse processo, através do envio, por parte do cidadão comum, de notícias, vídeos, imagens, entre outros, que podem ser publicados nesses veículos.


Com a evolução do acesso a internet, essa nova realidade passou a ser comum na sociedade. O jornalismo colaborativo (também conhecido por jornalismo participativo, cidadão, livre ou jornalismo “open source”) defende que qualquer pessoa pode recolher, analisar e publicar informação, à semelhança do trabalho desenvolvido pelos jornalistas profissionais. Isto só é possível devido à facilidade que a tecnologia moderna (arquivo em pdf)oferece.


Porém, ainda há muita controvérsia nessa prática. De um lado, a democratização da informação está se concretizando com todas essas novas perspectivas de participação popular providas pela internet. Mas, confiar que todos os internautas ajam de modo coerente, em sistemas onde é permitido o anonimato, seria ingenuidade. O perigo do mau uso da ferramenta aberta para destruir conteúdos úteis, existe, mas este é um risco necessário se o jornalismo ambiciona um caráter aberto e participativo.

Para que isso seja alcançado, será necessário que haja alguma forma de regulamentação, um código de ética que responsabilize o cidadão sobre as informações publicadas. Os sites que seguem essa idéia conseguem controlar as publicações, através de cadastro dos usuários, avaliação inicial do texto e outros mecanismos que podem facilitar a divulgação dos conteúdos.


Esse novo modelo de jornalismo e de jornalistas, já pode ser considerado uma realidade irrefutável. Os jornalistas devem estar preparados para essa nova abertura profissional e adquirirem uma maior preocupação na apuração das informações e na forma que serão expostas, pois, a partir de sua publicação, os textos poderão ser discutidos, questionados, criticados e alterados virtualmente.


O jornalista profissional não se encontra, no entanto, ameaçado pelo cidadão jornalista. De fato, abre-se um novo paradigma em sua área, introduzido pela adição de novos elementos, antes inexistentes e de cujas implicações ainda indefinidas. Cabe ao profissional de jornalismo inserir-se neste novo contexto, agregando valor de forma produtiva e permitindo que estas novas fontes de conteúdo alcancem impacto e repercussão promovendo uma comunicação realmente participativa.

Carência afetiva. Uma conseqüência da aversão a compromissos

Por Ana Paula Bessa

Um assunto que sempre estará em roda de amigos, mesa de bar, reunião de família é a diferença entre os sexos. As mulheres reclamam da insensibilidade e os homens o excesso dela. O fato é que as diferenças existem e não se pode evitar. No mês de outubro publiquei uma matéria onde a falta de interesses dos homens por compromissos foi comprovada cientificamente. O tema causou polêmica entre os leitores e por isso ela merece uma atenção maior.

Nós mulheres clamamos por exceções desde o início do século XX onde as evoluções intelectuais e sexuais foram conquistando forças para quebrar, paulatinamente, os tabus que cercavam estes temas. Agora, conquistado essa exceção, queremos regredir ao sistema patriarcal outorgado pela sociedade. Há mulheres que querem um homem para quem correr, para esperar, como as mulheres de Atenas (música de Chico Buarque). Ao mesmo tempo querem não ter que esperar por ninguém. Mulheres são totalmente paradoxais e querem que os homens não sejam.

O cientista de 27 anos responsável pela pesquisa declarou que não sabia se portava a mutação genética, mas garantia que era o homem de uma mulher só. Ouvir esta declaração nos dias de hoje não é tão comum, tanto de homens como de mulheres. Na cultura anterior, a palavra perigosa era 'casamento'. Quando ela era dita, o noivo (geralmente) se assustava e sempre dava um jeitinho de tentar fugir ou enrolar. Mas namorar, estava muito bom. Hoje, no entanto, a palavra perigosa já é 'namoro’. É difícil encontrar alguém que queira compromisso sério, por mais que aconteçam beijos, que se falem algumas vezes ao dia e que tenham até planos. Na contemporaneidade, isso chama-se 'ficar', namorar sem nenhum tipo de compromisso.

Neste clima de incertezas no meio de relacionamentos pessoais, a única certeza que se pode ter é do cultivo gradual da cultura de carência afetiva. Não importa se você gosta ou não de ser livre em todos os sentidos, o fato é que a liberdade individual traz consigo solidão que vem acompanhado da carência. É comum encontrar situações em que jovens com uma vida bem sucedida, perdidos em seus sentimentos, clamem por atenção de uma forma egocêntrica, onde valorizam o material para encontrar o que lhes falta. Criam desculpas e situações para não encarar a realidade de que estão só e precisam de um carinho, um aconchego. Quando se dão conta disso, já apanharam demais da vida.

“O problema da juventude é você achar que ela nunca vai acabar”, diz a sábia senhora Neife Alux Bessa. É necessário que haja esse cuidado em achar que a juventude não chegará ao seu fim. E quando isto acontecer, que você não tenha tido “ maus encontros”, como dizia Spinoza. Deve-se ter a conscientização que somos importantes na vida das pessoas que encontramos e nos relacionamos. Por este fato, ter um extremo cuidado para não machucar toda uma geração com a banalização do “envolver-se” é uma preocupação que deve ser questionada e pensada pelos jovens do século XXI.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Mototáxi: um serviço pirata, mas útil

Por Daniele Carvalho

Escolher entre a opção correta e a que satisfaça sua necessidade é uma dúvida que invade a cabeça de quem precisa buscar alternativas diferentes para, por exemplo, ir trabalhar.

É o que acontece com pessoas que não vêem saída em relação ao transporte público oferecido a cidades-satélites e entorno do Distrito Federal. Um dia passa, no outro, não. Às vezes atrasa, quebra. Sem falar, claro, das condições precárias em que a maioria se apresenta. Os ônibus, metrô e "zebrinhas" já foram melhores.

E por esses motivos os usuários estão partindo para outra. Ou melhor, estão "partindo" de outra maneira. Utilizam agora o serviço de mototáxi. Que oferece agilidade, segurança e conforto para se chegar aonde deseja.

E por que o temor em usar esse transporte? Pelo fato de não ser legalizado e, claro, por ser considerado "pirata". A regulamentação desse serviço é polêmica. A Constituição Federal diz que apenas a União pode legislar sobre trânsito e transporte, cabendo ao Congresso Nacional ou ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelecer regras sobre o assunto.

Mesmo assim, de acordo com a Federação dos Mototaxistas e Motoboys do Brasil (Fenamoto), dos 5.564 municípios brasileiros, cerca de 3,5 mil possuem leis próprias para organizar o setor. Em Pelotas (RS), Uberlândia (MG) e Araguari (MG), por exemplo, o mototáxi é liberado.

E por que não liberar logo o uso do serviço no Distrito Federal? Já que o artigo 30 da Constituição dá autonomia para o município regular o serviço!? O que a União tem que fazer é formalizar a profissão e não a atividade.

Quem sabe, com o Projeto de Lei nº 6.302/02 (arquivo em pdf), que tenta colocar em prática o serviço na cidade, esse impasse termine, e as pessoas possam "andar" sem sentimento de culpa em relação ao transporte que escolheram para o seu dia-a-dia. Afinal, as pessoas têm o direito de ir e vir como quiserem, certo?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Internet,use com saúde

Por Guilherme de Souza

Crianças, jovens e idosos em todas as partes do mundo estão descobrindo o mundo virtual. A internet tem inúmeras “faces” lados que um simples usuário navega sem o menor problema, abre e-mails, usa chats de bate papo, faz pesquisas e trabalhos.
Porem são esses simples usuários que os famosos hackers estão à espreita, mandando mensagens que enganam falando assim: clique aqui, Clique ali e você ganhará um carro, uma casa ou um celular.

O que se deve fazer é desmistificar o mundo virtual, já que varias pessoas tem medo, temem comprar algo e ter seus dados roubados, terem seus cartões clonados, ou terem suas vidas expostas ao resto do mundo, isso pode sim acontecer, mas com programas adequados e treinamento esse simples usuários terão toda a estrutura e preparo para usufruir adequadamente do cyberspace.

Inúmeros programas buscam defender essas pessoas, para elas foram criadas barreias antipopup, antivírus e outras coisas que identificam sites fantasmas. O mais importante é que a internet veio para ajudar, pois antigamente pessoas de todas as idades tinham que sair de suas casas e freqüentar bibliotecas para fazer pesquisas, estudar fazer amizades ou comprar algo.

Hoje em dia você pode sentar na frente de seu PC entrar em algum site de busca e em poucos segundos terá em sua tela as informações necessárias sobre o assunto desejado, pode também fazer downloads de livros inteiros sem precisar levantar da cadeira, entrar em alguns site de relacionamento conhecer pessoas, fazer contatos com outras nações e em alguns casos raros se apaixonar.

A internet abriu caminhos, mundos, lugares que outrora eram impossíveis a pessoas de baixos recursos financeiros, hoje com a expansão das lans a rede chega a lugares humildes, e isso que é a parte saudável deste vasto mundo, unir povos e aproximar vidas, diminuir abismos e a violência. Mas como foi dito na matéria que escrevi, pais tomem cuidado, ensinem seus filhos sobres esses lados bons comentados neste artigo, pois deste modo nossas crianças crescerão com a consciência de que a internet serve para pesquise e diversão e não para coisas ruins.

Referencia

Futebol e violência

Por Paulo Vasconcelos

Desde o princípio do mundo o homem convive com a violência. Em todos os cantos do mundo, ela está presente e preocupa os governantes. Ações para minimizar seus efeitos são muito tímidas no Brasil. Não existe uma política de ordem pública eficaz para conter a prática de atos violentos na sociedade. Dessa forma, também não existem meios de evitar ou conter a violência entre torcidas.

O futebol é uma paixão nacional, é o esporte mais popular do Brasil. Os amantes do futebol se divertem e torcem com fervor para seus times. Porém, o que era para ser uma boa diversão acaba causando transtornos para alguns, devido à irresponsabilidade e agressividade de outros. O problema da violência entre torcedores é o mesmo da violência em geral que, se não pode ser erradicada, pode ser amenizada.

O instinto violento é natural do ser humano, mas é algo que pode ser controlado. Torcedores fanáticos respondem a insatisfação por uma derrota ou um infortúnio com violência para demonstrar força. Mal sabem eles que a força bruta é apenas um sinal de fraqueza, de irracionalidade. A perda do controle mental e a entrega ao instinto animal não são, de forma alguma, atitudes dignas de um forte. O que acontece com torcedores fanáticos é justamente isso. Acham que a maneira de compensar a derrota do seu time no campo é agredindo os torcedores do time adversário.

Um fato lamentável que nos faz refletir sobre a guerra entre torcidas é a briga entre torcedores de um mesmo time. É uma cena deplorável, observar um amontoado de pessoas usando camisas de uma mesma agremiação aos socos e pontapés. Tudo isso nos remete a uma conclusão; indivíduos violentos estão por toda parte e praticam violência. Cabe aos cidadãos que não são adeptos da prática, afastarem-se deles até que o poder público aja com eficácia. Quem sabe um dia o ser humano atinja um nível de consciência desejável e use a inteligência para amenizar sua indignação, em vez da violência. Seremos todos melhores, mesmo perdendo.

Intercambio, porquê náo faze-lo?

Por: Rafael Lang

Um intercâmbio cultural vai além de uma chance de se aprender uma nova língua ou costumes. É a expectativa de conhecer muitas novas culturas por vezes completamente diferentes das nossas, de experimentar novas possibilidades de relacionamento, descobrir novos talentos e potenciais em nós mesmos enquanto vivemos em um país estrangeiro. Há intercâmbios para estudantes de vários níveis escolares (para alunos dos ensinos fundamental e médio, universitários e pós-graduandos), embora os mais comuns sejam aqueles direcionados aos alunos de 15 a 19 anos de idade que cursam o ensino médio, e a duração varia de acordo com o tipo de estudo que se quer estudar no exterior.

Cursos intensivos de línguas podem ser feitos em até uma semana. Mas o intercâmbio pode durar até um ano se for freqüentar o último ano do ensino médio em escolas de ensino regular no exterior (com validação do ano cursado pelo MEC). Nesse último caso, o jovem fica hospedado em residência de família. Para os mais velhos, como universitários e pós-graduandos, os programas podem oferecer hospedagem em um campus universitário, repúblicas e fraternidades universitárias. Há também programas de estudo de línguas, mas eles são mais raros em intercâmbios culturais, esse tipo de programa é geralmente oferecido por escolas de idiomas e agências de turismo.

A vantagens que se podem contar são inumeras. Tantas que fica difícil até coloca-las por ordem de importância. Algumas que se podem falar são estudar uma língua estrangeira, desenvolver hábitos de convivência (muita gente deixa de ser tímida, igual a mim!) e aprender a entender culturas e valores diferentes e a conviver com outros povos (e isso não tem preço).

Em uma série de fatores. Procure responder às seguintes perguntas: Estou realmente disposto a ficar de quase um ano ou mais em um país desconhecido, conviver com pessoas novas e entender que quem está fora de casa e, portanto, tem a obrigação de adaptar-se, sou eu? Quais as minhas expectativas sobre viver no exterior? Já estou consciente de que, além das grandes novidades, também terei uma vida "normal", sendo obrigado a ir à escola, fazer provas e contribuir com a família que vai me receber? Sinto-me com independência suficiente para assumir toda responsabilidade enquanto estiver longe de minha casa e viver com uma família hospedeira (muitas vezes voluntária)? Se as suas respostas às perguntas acima foi "sim", você já deveria estar correndo atrás sobre a possibilidade de ingressar num programa de intercâmbio.

Mas antes de sair se perguntando se fazer intercâmbio é caro, lembre-se: "Caro" é uma palavra bastante relativa. Se a gente levar em conta as riquezas culturais que uma experiência como essa nos faz, o investimento inicial é sempre pequeno. De qualquer forma, há programas para todas as situações financeiras. Além disso, os valores e condições de pagamento são sempre negociáveis e pode haver várias propostas muito vantajosas para o candidato. É só uma questão de procurar e negociar.

Matéria de refêrencia

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Cuidados com a saúde

Por: Jefferson Augusto

Você já mudou de academia várias vezes e sempre que se matricula é a mesma história: desta vez vai! Você já se certificou de que a academia escolhida tem bons aparelhos, excelentes professores, horários que não atrapalham suas outras atividades, aulas interessantes, mas... sua empolgação dura só até a terceira semana.

Se matricular em uma academia ou tomar a decisão de fazer exercícios ao menos três vezes por semana são atitudes importantes para a manutenção da saúde e para a conquista da boa forma física. Só que quem começa uma atividade física sente alterações no apetite e muitas vezes entra em um dilema: o que comer antes e depois da malhação?

Claro que a resposta desta pergunta depende de um dado muito importante , o horário que se malha. O ideal é comer algo leve ao menos meia hora antes de começar a atividade física. Não é aconselhável fazer uma refeição completa antes de malhar. Um carboidrato antes de se exercitar é sempre bem vindo para ter energia.

Quem gosta da malhar pela manhã ou só tem este horário para mexer o corpo, pode tomar o café da manhã normalmente pelo menos meia hora antes e quando terminar, como lanche, pode ingerir um iogurte, um suco com biscoitos integrais ou uma fruta, só para manter a energia. Nos outros horários do dia, o melhor é fazer um lanche antes de malhar e deixar para depois do exercício o almoço ou o jantar.

Uma situação comum para quem trabalha é aproveitar o horário de almoço para malhar na academia próxima ao trabalho, já que costuma ser um horário mais barato e mais vazio, além de ser a única opção possível para quem tem um dia movimentado desde cedo até o fim da noite. A melhor forma de dosar a alimentação é sempre buscar um profissional de nutrição para uma dieta direcionada para cada caso, por isso, mexa-se, mas com saúde!

Matéria de Referência

A 'decepção'... Portuguesa é claro!

A seleção portuguesa de futebol humilhada pela Brasileira em um emocionante 6x2, num encontro em que os Lusitanos mostraram-se uma equipe sem 'graça' e 'desanimada', somando o quarto jogo consecutivo sem vitória. A Seleção Lusitana chegou a frente de vencer, com um gol de Danny logo aos quatro minutos, mas um Luís Fabiano quebrou essa alegria cinco minutos depois. Apesar do gol matador no inicio,os 'Portugas' mostravam-se, sem organização, hora defensiva, hora ofensiva, o que acabou sendo fácil para um Brasil eficaz que soube aproveitar da melhor forma as inúmeras fragilidades. Terminando 2008 com uma pesada derrota no Estádio Walmir Campelo Bezerra, o Bezzerrão no Gama. A seleção portuguesa que não sofria seis gols desde Novembro de 1955, quando perdeu também por 6-2, para a Suécia, sendo que esta é a derrota mais pesada desde a goleada sofrida a 25 de Abril de 2001, quando a França, ganhou por 4x0.

O técnico Luso, Carlos Queiroz, já tinha avisado que este jogo seria para fazer experiências e a equipe inicial revelava essa ideia, com Danny no ataque, acompanhado nas alas por Simão e Cristiano Ronaldo. A entrada de Tiago, que já não vestia a camisa das 'quinas' (Como é chamado o uniforme em Portugal) há mais de um ano, foi a outra surpresa, com Deco e Maniche ocupando as restantes posições do meio-campo. Com oito derrotas em outros tantos encontros em território brasileiro, Portugal entrou decidido a alterar o rumo da história e, logo aos quatro minutos, adiantou-se com Danny, que marcou o seu primeiro gol por Portugal.

Na marcação de um escanteio, Deco colocou a bola em Bruno Alves, que, chutou na segunda trave, rebateu, surgindo na pequena área o para desviar de calcanhar para o fundo da rede. Contudo, o Brasil reagiu da melhor forma (Pelo menos isso né... até que enfim Dunga reagiu!) e, cinco minutos depois, marcou o gol do empate, num lance em que Pepe perdeu para Robinho, que colocou a bola para um gol simples de Luís Fabiano (Tô sendo humilde mesmo, que é pra não humilhar mais os portugas, pq o gol foi de matar). A equipa Lusitana não conseguia construir lances de ataque e mostrava-se muito passiva a nível defensivo, permitindo aos brasileiros trocar a bola tranquilamente e surgir com facilidade na área.

Aos 25 a seleção esteve perto de marcar o segundo gol, após um excelente lance de ataque, com Kaká que assistiu Robinho, que chutou ligeiramente pro lado. Adivinhava-se assim o segundo gol brasileiro, que surgiu aos dez minutos depois, novamente por Luís Fabiano (Ele foi o 'cara' nesse jogo). Depois de ter oferecido o gol a Luís Fabiano, Kaká poderia ter marcado aos 35 minutos, mas, após tabela com Robinho, chutou pra cima do gol, apesar de isolado a frente de Quim.

No segundo tempo, O técnico Lusitano bem que tentou mexer na 'equipa', com as entradas de Raul Meireles e Nani para os lugares das surpresas que tinha lançado no início do jogo, mas as alterações não resultaram efeito algum, pois o Brasil continuou a mandar no encontro. Numa excelente jogada de ataque, os jogadores brasileiros confundiram a defesa portuguesa até conseguirem que Maicon surgisse isolado na direita, fazendo o terceiro gol do Brasil, com um remate de belo efeito. O pesadelo português continuou dois minutos depois, com Maicon, mais uma vez sem marcação, cruzando para um primeiro chute de Robinho, que o goleiro português defendeu pra frente, onde surgiu Luís Fabiano pra fazer o seu terceiro gol na partida, o quarto da seleção 'canarinha'.

Portugal ainda insinuoumudar o resultado, aos 17 minutos do segundo tempo, no único bom lance de bola corrida que a 'equipa das quinas' tinha conseguido até ali, com Deco, de primeira, a isolar Simão, que bateu pra dentro do gol de Júlio César. Contudo, o Brasil não tardou a restabelecer a vantagem de três gols, por Elano, que, aos 20, rematou cruzado, surpreendendo Quim, em mais um excelente gol. Já em tempo extra, Portugal ainda sofreu mais um gol de Adriano, que conseguiu fugir a marcação de Bruno Alves e marcou, de cabeça, o sexto brasileiro em resposta a um passe de Marcelo. Além do sexto golo brasileiro, destaque apenas para a estreia de César Peixoto na seleção portuguesa e para um cartão amarelo visto por Cristiano Ronaldo, por se ter envolvido numa discussão com Marcelo, num encontro em que voltou a não demonstrar porque quer ser o melhor do Mundo.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Paz ou Pais? A dúvida que não quer calar

Por Gustavo Frasão

Tempo e presença para a família são fundamentais. Representam a base, a estrutura e o desenvolvimento saudável de todo e qualquer lar, especialmente para os filhos. Até bem pouco tempo, o conceito era de que bastava a quantidade na dedicação. Hoje, porém, percebe-se que não. É necessário unir quantidade com a qualidade desses momentos. Aí sim, tem-se a fórmula ideal para o bem-estar da família.

Com o corre-corre natural da vida moderna, a maioria dos pais tiveram de reduzir drasticamente a convivência diária com os filhos e esposas. Os contatos são cada vez mais esporádicos e os poucos momentos que restam, são para relaxar ou dormir, devido ao cansaço. Afinal são em média, de 10 a 12 horas por dia de trabalho e isso tende a piorar. Essa convivência era, até então, essencial para o bom relacionamento e entrosamento familiar. Os problemas eram discutidos eresolvidos, as novidades contadas, o acompanhamento da evolução de todos feito de perto, tudo nesses momentos. Pelo menos, é assim que deveria acontecer, mas que não tem mais acontecido ultimamente em quase cem por cento dos lares.

É impossível que uma família desenvolva uma base sólida, duradoura e feliz com qualidade, sem um mínimo de quantidade. A qualidade é extremamente importante, sim, mas a quantidade desses poucos encontros deve existir também em abundância. Um complementa o outro. E as duas coisas não podem andar sozinhas, jamais, porque não terão o efeito desejado. Podem ter efeito contrário, inclusive, causando problemas emocionais e psicológicos, traumas infantis ou de
pré-adolescentes. Por isso, essa regra aplica-se a todos: casais solteiros, pais com famílias grandes ou pequenas, não importa. Devem dedicar qualidade e quantidade de seus tempos para a família e filhos.

É importante observar também que a qualidade do tempo, em geral, é limitada. A quantidade, não é. Quinze minutos de interação ou diversão com a família, podem não ser suficientes. Existe uma satisfação pessoal de cada um, que precisa muito além desse curto espaço de tempo para ser alcançada de fato. Os pais precisam ter mais presença, mais representatividade em casa para direcionarem corretamente os caminhos. Os que são mais ausentes, normalmente, são mais
permissivos e relaxados, o que afasta os filhos e dificulta ainda mais essa aproximação tão necessária.

O fato é que crianças e adolescentes precisam de tempo e de bons momentos com sua família. Precisam do acompanhamento de perto, para serem vistos, ouvidos e devidamente compreendidos. Precisam da proteção, para aprenderem a desenvolver autoconfiança e, posteriormente, repassarem essa segurança para as próximas gerações. São momentos únicos e raros, que devem ser vividos intensamente. Caso contrário, é bem provável que os filhos tornem-se pessoas agressivas, tristes, com baixo rendimento escolar, com dificuldades na vida profissional e em relacionamentos, além de deixar abalada toda a estrutura da família.

Tempo não é dinheiro, é vida!


As pessoas deixam os maiores tesouros da vida passarem pelos seus olhos, sem os perceber. Acordam, levantam, vão ao banheiro, comem alguma coisa, vêem o noticiário, enfrentam o transito, mais um dia de trabalho, almoçam, descem para faculdade, encontram amigos, voltam pra casa e assim é o outro dia até que a semana termine. Independente do que as pessoas fazem, cada um exerce uma atividade rotineira. O que na maioria dos casos são marcados pela falta de tempo.

Bem vindo à
cultura contemporânea. Antes se fazia de tudo e o dia não passava. Mas com a violência da rapidez ao receber às informações, dá a impressão do encurtamento dos dias. O tempo parece resumido, consumido.

Pais, não tem tempo para filhos, mães preferem deixar seus rebentos com babás e avós. Até a alimentação é comprometida, pois substituem o saudável, pelo mais prático e rápido, o fast food. Isso tudo para se enquadrar na sociedade global e capitalista. Numa busca inacabável para se tornar o melhor entre os competidores. O mais bem preparado e apto às exigências mercadológicas.

Essa rotina diária torna os indivíduos displicentes nas entrelinhas da vida. Perde-se a beleza do singelo e simples. Só percebe as verdadeiras riquezas, quem tem feeling. Só aprecia quem observa os pequenos detalhes, poucas oportunidades, gestos inesperados, encontros e desencontros. São frações de segundos fora do roteiro programado, e quando isso acontece, ninguém aceita. Murmuram quando o ocorrido encontra-se fora do planejamento, e acham que, por isso, deu tudo errado. Esquecem que na vida tudo tem um propósito. E o que é mais louvável, é saber, que antes das planilhas de erros e acertos, idas e voltas com hora marcada. Existe o planejado de DEUS. E é Ele que faz esse mover diferente das expectativas humanas. E mesmo que
“torçam o nariz”, (pdf) muitas vezes até indignados com Deus. Ele age no sublime. Mas tudo isso porque não se espera a hora certa, o que há são os achismos e adivinhações antes do final do espetáculo. E só quando o dia acaba, tudo se encaixa. Tudo dá certo, e o que é melhor tudo é perfeito. Mas somente, para aquele que se manteve atento. Sem deixar escapar detalhes.

Mas será que nessa correria toda, existe espaço para disposição a serviços voluntários?
Vende-se serviços ocupando grande parte dos instantes. E quando sobra “um cadinho” O que se faz com ele? Existe alguém disposto a servir sem vínculo salarial? Ou até mesmo abdicar-se de afazeres particulares para servir ao próximo? Vontade as pessoas tem, mas fica difícil negociar o pouco tempo para atividades sociais de assistência às entidades carentes. E quando envolve o espaço de cada um, o que é valioso para as pessoas, se torna doloroso à compartilhar.

O que é mais importante afinal? A busca pela recompensa financeira e status social? Ou o tesouro guardado entre o ganhar e o perder? Antes da conquista está o viver e muita gente desperdiça esse tempo com a preocupação do fim. A verdade é que a mina pode estar antes mesmo de se chegar ao “the end”.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Meus grandes amigos, escrevo esta homenagem ao meu grande amigo Sergio. Posso dizer que conheci o ótimo amigo que ele foi, uma pessoa que sempre lutava e nunca desistia. Mas que infelizmente foi chamado por Deus ontem dia 16/11/08. Por mais que dois anos de amizade possam parecer pouco, sempre pude contar com ele, mas nao só eu como todos os alunos de Comunicaçao da Euro. A imagem que quero guardar deste meu saudoso amigo é a de um cara feliz,lutador e etc. Não só para mim mais como para a Cris, Paulo, Íris, Vanderval o curso não será mais o mesmo, a formatura também não,pois ficou um buraco em nossos corações. Fica aqui registrado uma frase que ele dizia todos os dias quando entrava em sala: " Bom dia Vietnam, tudo na mais perfeita desordem?". ADEUS MEU GRANDE AMIGO, E ATÉ LOGO........

domingo, 16 de novembro de 2008

Trabalhos adiados

Caros,

Informo que devido ao falecimento do Sérgio Caco estou adiando em 48 horas a publicação dos artigos desta semana. Assim, aqueles que deveriam postar nesta segunda-feira podem fazê-lo na quarta sem prejuízo para a avaliação. O adiamento é válido para todos que ainda precisam postar seus artigos.

LUTO

Venho, por meio deste post, fazer um anúncio triste: nosso amigo Sérgio Caco, infelizmente, faleceu na madrugada deste domingo (16/11/2008), de coração.

Meu coração está mais triste no dia de hoje. Peço a Deus que o receba em grande estilo, porque esse foi um grande cidadão enquanto vivo. Uma pessoa de bem, bem quista por todos e boa de coração.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Problemas que podem ser evitados

Por: Cristiane Vieira Machado

Uma coisa é certa: as mulheres estão conseguindo superar grande parte dos
preconceitos machistas que sempre sofreram. Aos poucos estamos provando que somos capazes de fazer coisas que antes só eram possíveis aos homens. Muitos homens têm dificuldade para aceitar isso, porém quando o assunto é traição eles não perdoam mesmo.

O fato é que nenhum homem consegue suportar a idéia de ser passado pra trás e ser motivo de “chacota” entre os amigos, enquanto as mulheres costumam ser mais tolerantes e até perdoam, não só uma, mas várias traições.

Na minha opinião, não deveria haver motivo nem argumento para uma traição, seja do homem ou da mulher. Acho que se uma pessoa assume um compromisso com outra é por que a ama e lhe deve respeito. Quem não consegue ser fiel que fique solteiro!

Traição é apenas um dos problemas do mundo, que certamente só depende de nós pra acontecer ou não. As pessoas parecem cada vez mais aptas a agir de forma errada, causando dor e sofrimento a outros, muitas vezes por motivos ridículos.

Não digo isso julgando ninguém, afinal quem sou eu pra saber o que é certo ou errado, só acredito que as pessoas deveriam se respeitar e evitar magoar umas as outras, deveríamos saber ouvir e saber falar, e com certeza seriamos mais felizes nesse mundo que já tem problemas demais para nos preocupar.

Deveríamos deixar de lado as mágoas e buscar a felicidade nas coisas simples da vida, como por exemplo, o amor e a amizade, que vêm de graça, mas valem muito mais do que podemos imaginar. Sei que esse assunto não tem muito a ver com o tema da minha matéria, mas é simplesmente o que eu penso e quis colocar aqui! É isso aí galerinha! Muita
paz a todos!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sexo para, eu, tú e eles

Por Íris Lúcia

Sexo, drogas e rock and roll, essa era a máxima adotada por vários jovens, que buscavam por liberdade e reconhecimento social e político no século XX. Poderia até soar como rebeldia, ainda porque era uma época onde as pessoas viviam com um certo pudor, hipócrita, mas acredito que se conservava valores que hoje são desprezados.

Porém, o século mudou e com ele veio outra geração com tendências e comportamentos um tanto quando peculiar, principalmente em relação ao sexo, que deixou de fazer parte do aclamado slogan de uma juventude que se sentia oprimida, e passou a ser adotado na rotina do jovem como se fosse algo corriqueiro. O que antes fazia parte de um discurso clamando por liberdade, hoje é a face da libertinagem.

Infelizmente, a busca pelo prazer, excitação e o êxtase cotidiano, tem feito do sexo um produto de mercado como se as pessoas estivessem à venda com seus corpos expostos em vitrines é o que afirma o psicanalista Jurandir Freire, que acredita que a banalização do sexo está na inscrição no circuito da mercadoria, da articulação do prazer sexual na lógica de mercado. "Não estamos mais como antes, utilizando o sexo para vender mercadorias; o próprio sexo, hoje, é a mercadoria", explica o especialista.

Fico espantada de ver o quanto nós evoluímos rápido em tecnologia, indústria, cultura, e na mesma velocidade em que descobrimos esses meios, estamos nos degradando como seres humanos. Estamos amando menos e transando mais. Antes relação sexual era como "fazer amor", hoje, é pegar, trepar e mais esses termos chulos que tranquilamente são divulgados na mídia e facilmente absorvido pelas crianças, que estão cada vez mais precoses. E sabe se lá Deus no que isso vai dar!

De acordo com Jurandir Freire, mesmo diante da exacerbação do sexo, ainda existem ideais onde pode se abrigar a vontade de ser algo além de sexos e corpos consumidores de sensações de produtos industriais. " Somos seres de imaginação que jamais estarão satisfeitos ou saciados com o que lhes é oferecido. Queremos sempre ir adiante, queremos sempre outra coisa, e é nisso que confio para acreditar que vamos ultrapassar esse periodo de entressafra na produção de sonhos de uma vida melhor e mais digna".

Para o psicanalista o romantismo e a fidelidade ainda não morreram e outros sonhos vão engrossar a fileira dos que querem voltar a se interessar pelo mundo e pelos outros. " Isso mostra que somos mais, muito mais, que as imagens esteriotipadas, apequenadas, grudadas na pele, que nos querem obrigar a engolir espírito a dentro".

Romântico é uma espécie em extinção?

Por Luciana Vieira

A cultura contemporânea retrata um homem mais cético em relação ao romance ideal, esse termo para muitos só existe nos filmes de romance e nas novelas. O homem mudou o seu comportamento, os seus valores, a sociedade se transformou e hoje tudo está muito diferente do romantismo do séc, XIX. Alguns confundem: amor com sexo e romantismo com carência. Conflitamos o medo da solidão com o medo de perder a individualidade.

Na letra da música
Românticos, interpretada por Vander Lee, fala que: “Românticos são poucos, são loucos, desvairados, que querem ser o outro, que pensam que o outro é o paraíso”... O refrão conclui que “romântico é uma espécie em extinção”.
Mas afinal, o que é ser romântico? Esse comportamento está realmente acabando ou apenas se modificando?

Para o psicólogo Leonardo Gomes, o romântico é uma pessoa idealizadora, que manifesta as suas crenças, valores, anseios e expectativas em forma de emoções, sensações e comportamentos. “O romântico é sentimental, se apaixona com facilidade e está sempre em busca de um
amor romântico”. Segundo o psicólogo, os românticos não são tão raros, pacientes homens e mulheres, aparecem em seu consultório sofrendo por amor ou buscando soluções para salvar os relacionamentos. “ Muitas vezes, os românticos se frustram com o relacionamento, porque predeterminam como deve ser a convivência com o parceiro ou a parceira, o que devem sentir e no que deve resultar a relação. Fazem projeções inconscientes e com base nelas cobram dos parceiros a realização de seus anseios mais profundos”.

A técnica de enfermagem, Elaine Bessa, 21 anos, namora há 5 anos com Roniery e se considera uma mulher romântica, ela conta que já fez muitas loucuras pelo seu amor. “Certa vez saí a pé de madrugada no bairro onde moramos, só para ir à casa do Roni, ele estava doente e eu precisava vê-lo de qualquer jeito, na hora não pensei no perigo e em nada, a vontade de vê-lo falou mais alto.” Elaine disse que não se importa se a chamam de boba ou de brega, ela não tem medo e nem vergonha de demonstrar os seus sentimentos. Para ela uma
pessoa romântica é aquela que sabe contemplar as pequenas coisas, que ama sem vergonha e sem juízo, que se dedica de corpo e alma ao seu parceiro sem esperar nada em troca. Como sonhar faz parte do romantismo, Elaine sonha em um dia se casar com o Roniery e constituir família. Ela disse que aproveita o presente, curte os momentos bons ao lado do seu amor como se fosse o último, mas vive na esperança de terem um futuro juntos e “felizes para sempre”.

Segundo Leonardo Gomes, é importante lembrar que o sonho de fusão continua presente apesar do medo que o indivíduo tem de se relacionar e perder a sua individualidade. O psicólogo acredita que os românticos não estão em extinção, mas duas coisas modificaram esse ideal do amor: a independência da mulher, desequilibrando a idéia de fusão com uma liderança masculina, e o avanço tecnológico, que criou condições extraordinárias para o entretenimento individual. “Hoje, há uma briga muito mais ostensiva entre amor e individualidade. Nesse sentido, acho que o amor tem grande chance de prevalecer”.



Preconceito causa demora na fila para adoção

Por Keroley Monteiro


A espera na fila para adoção se agrava cada vez mais no Brasil. Segundo o Cadastro Nacional de Adoção, existem mais adultos habilitados, que crianças disponíveis. A burocracia imposta pela justiça, é necessária para garantir o direito a segurança, bem-estar e educação da criança. Mas essa medida não cria o cenário atual de espera.

As condições impostas pelos interessados, só aumentam o tempo na fila. Como se pode exigir cor, idade ou sexo de quem vamos amar? Saúde é até compreensível, porque todos têm o desejo que a pessoa amada viva bem e durante muito tempo. Essa situação só existe, por aqueles que querem a criança com determinadas características. Sendo assim, são os próprios adotantes que produzem esse fator.

Os que sempre são magoados pela indecisão dos casais, são os pequeninos inocentes. Eles não têm culpa de serem abandonados ou tomados pela justiça, algumas vezes por maus tratos ou motivos cruéis cometidos pelos familiares. Como se sentem nos abrigos? Onde não sabem se ficam ou se vão para outro lugar amanhã. Alguns até sabem a preferência dos que adotam, mas não entendem qual a diferença.

Aqueles que almejam tanto ter um filho esquecem que as crianças "se fazem", não pelas características físicas, mas sim pelo exemplo, ensinamento e carinho, que seus responsáveis devem dar.

Depois de tomada a decisão de criar uma vida, a justiça deveria permitir aos futuros pais que visitassem os lares para conhecerem melhor as crianças, sem compromisso. Assim, quando olhassem nos olhos dos pequenos e vissem a necessidade de carinho, descobririam, sem preconceitos, qual criança querem adotar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sociedade ajuda na adoção de animais

Pet shops, clínicas veterinárias e organizações não-governamentais buscam soluções para a superpopulação de cães e gatos nas ruas, conseqüência da procriação indiscriminada e abandono de animais de estimação.

Por Débora Barcelos

É evidente o descaso do Poder Público para com a proteção dos animais, que se encontram abandonados nas ruas do Distrito Federal. Não há uma política pública eficiente para garantir o devido tratamento que eles merecem.

Como forma de diminuir o crescimento da população de cães e gatos nas ruas, organizações não-governamentais desenvolvem atividades de recolhimento de tais animais. Uma alternativa é conseguir lares provisórios para tratá-los, pois a maioria se encontra em péssimas condições, como se poderia esperar de bichos que vivem nas ruas.

Nesse caminho, hospitais veterinários também ajudam com cuidados médicos, propiciando-lhes uma vida melhor, os castrando, evitando, assim, sua descontrolada procriação.

Os filhotes geralmente são encaminhados para os pet shops, visando serem adotados por clientes e pessoas que passam em frente aos estabelecimentos. Contudo, atualmente, o interesse pela adoção tem diminuído muito, o que obrigou os pet shops a receberem menos bichos, em função do custo em mantê-los. Enquanto isso esperam por novos donos.

Infelizmente a demanda de animais abandonados no DF é muito grande. Ultrapassa a quantidade de lares disponíveis. Portanto, é lamentável o descaso da Administração Pública para com os bichos, pois embora eles não possam falar para demonstrar sua indignação, sentem e sofrem. Por outro lado, é louvável a iniciativa da sociedade civil em diminuir essa crise.

Por quê os homens têm medo de compromisso? A ciência explica



A cena é típica. Você está na balada, conhece uma menina que além de ser muito bonita, tem um papo muito gostoso. Ao sair da boate, a noite continua sendo maravilhosa e cheia de surpresas. No dia seguinte, um telefonema te acorda. É a menina que lhe proporcionou a noite fantástica. Mas a voz que era doce aos seus ouvidos, se transforma na única voz que você não queria escutar neste dia. Irritado, você inventa várias desculpas para não encontrá-la e de forma bem superficial coloca um ponto final no relacionamento que mal começou. Infelizmente este tipo de atitude masculina é popularmente conhecida pelas mulheres, e muitas delas já sofreram e sofrem com isto.

O que ambos os sexos não sabem, é que tal atitude já tem embasamento científico. O Instituto Karonlinska, famoso por realizar pesquisas genéticas que envolvem o comportamento humano, publicou recentemente na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, um estudo em que homens portadores de mutação no gene AVPR1A, têm medo de compromissos. No total foram ouvidos 552 pares de gêmeos, onde todos moravam com uma mulher. Dos 220 que apresentavam a mutação do gene AVPR1A, 48% não se consideravam casados mesmo dividindo o mesmo teto com a parceira, enquanto no grupo de homens que não possuíam a mutação o índice caiu para 17%.


O estudante Dominique Belbenoit, 25, confessa que não gosta de relacionamentos sérios, e quando isto acontece não dura mais que cinco meses. Ao ser questionado dos motivos para essa aversão a compromissos, Dominique não exita em dizer: “ Quando você namora é muita cobrança. A mulher tem mania de ficar ligando várias vezes ao dia e isso me irrita completamente. Quando estou solteiro posso fazer o que me der na telha, sem ter que ficar dando satisfações”. Individualista assumido, o estudante não gosta da “ligação do dia seguinte”. “Quando ela liga, faço de tudo para ser o mais cortês possível, mas se ela é insistente acabo sendo grosso. A ligação do dia seguinte é o princípio de um compromisso sério, e não é isto o que busco”, confessa. Mesmo assim Dominique não quer ficar solteiro a vida toda, pretende se casar quando tiver os seus 40 anos. Enquanto isso, ele aproveita a liberdade de ser solteiro.

A amiga fiel de Dominique, Camila Rosa, 21, não aprova o comportamento do amigo e diz que já sofreu muito na vida com homens que tinha medo de compromissos. “Quando tinha 17 anos, eu comecei a ficar com um menino bem mais velho do que eu. Com o passar do tempo acabamos namorando. De repente ele sumiu. Parou de me ligar e de me procurar. Só depois de dois meses eu liguei pra ele para saber o quê que tinha acontecido. Ele apenas me respondeu dizendo que não dava mais”, conta Camila frustada. Atualmente a estudante está engajada em um namoro de apenas um mês, mas que segundo ela, tem sido muito bom. Ao contrário do que a pesquisa comprova, foi o atual namorado de Camila que a pediu em namoro.

Adepto da liberdade de viver, o jornalista Elton Pacheco, 21, é expert. Aos 19 anos Elton fez intercâmbio na Alemanha, onde longe das rédias da mamãe, aproveitou tal liberdade ao pé da letra. Para quem já vivenciou tantas experiências, não é surpresa que a fobia do compromisso faça parte de sua personalidade. “Tenho sérios problemas com relacionamentos, principalmente porque sinto que a minha vida está sendo invadida, e não gosto disso. Já tive relacionamentos muito longos e em todos eles eu me sentia preso, precisava ser mais livre. Mas esta liberdade não é só com namorada, é também com a família, amigos e tudo mais”, confessa Elton que já teve um relacionamento de três anos. Casar? “Sim, claro. Mas isso ainda está muito distante da minha realidade”, informa.

O psicólogo e sexólogo Ronaldo Felix de Freitas, informa que em 14 anos de atendimento, a maioria das reclamações vêm por parte da mulher. “Elas querem a emancipação, enquanto eles querem aproveitar. Para a mulher o segredo de uma vida bem sucedida é ter um marido e filhos, para o homem é ter um trabalho, um carro e vários relacionamentos. As mulheres costumam ficar empurrando o homem a tomar a decisão de um compromisso sério e não sabem aceitar que para eles, esta decisão vai levar um pouco mais de tempo”. Ronaldo confirma que atende casais de namorados que vivem sobre o mesmo teto durante anos, e o homem afirma que mesmo assim não está casado com sua cônjuge. “Os homem diz que apenas juntaou as panelas”, informa Ronaldo, “Para eles o que torna este tipo de relacionamento diferente de um casamento, é apenas o aspecto legal, ou seja, a certidão de casamento”.

A estudante Caroline Aguiar, 21, confessa que não se importa com este tipo de atitude masculina e complementa dizendo que na atualidade, esta também pode ser uma atitude feminina. “Eu já fui alvo deste tipo de comportamento, mas não me importei. Se foi apenas uma noite gostosa e prazerosa, não tem a necessidade de sair ligando e fazendo todo esse ritual de quando se namora. Foi apenas uma noite e nada mais”, argumenta a estudante.

Atitudes femininas como a de Caroline, são questionados no
Blog Complicómetro, de um jovem lusitano que restringe a sua identidade apenas como Luís. Em um texto chamado Será que são os homens que têm medo de compromissos, o blogueiro critica a mulher contemporânea com argumentos populares como o “amor ideal”, e caracteriza a escolha da mulher de não adotar o sobrenome do marido após o casório, um ato que ele denomina como “frieza feminina”.

Mas para aqueles encontraram nesta reportagem uma desculpa científica para não assumir compromissos, saiba que não é somente o gene que irá determinar este tipo de comportamento. As experiências pessoais são decisivas para a fobia de compromissos. “Nossos genes estão à mercê de nossas experiências pessoais”, diz o geneticista Matt Ridley, autor do livro O que nos faz humanos
. Neste livro o especialista ainda argumenta que as influências exercidas pelos amigos, é fundamental para ditar a forma de cada um se comportar ao longo da vida.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Comportamento da profissão gera novos conceitos

Por Andrea Zanetti


A prática do jornalismo está em transformação, principalmente pelo rápido avanço da tecnologia, com destaque para a internet. Além dos sites de notícias, blogs, podcast, entre outros, uma outra forma de jornalismo, ainda incipiente, está sendo descoberta: o jornalismo colaborativo. Existem várias denominações para esta nova vertente, entre elas estão o jornalismo livre, de código aberto, open source e cidadão.

Segundo a professora de Jornalismo Comunitário, do Centro Universitário UNIEURO, Elisângela Freitas, todos esses novos conceitos de jornalismo colaborativo, convergem no jornalismo cidadão. Já o jornalista especializado em ciência e tecnologia, Rafael Evangelista, acredita que o melhor termo utilizado é o jornalismo livre. “Procuramos escrever e marcar o termo jornalismo livre sugerindo a ele, inclusive, uma metodologia.”


A proposta é a produção de notícia por cidadãos não jornalistas de forma colaborativa, dando oportunidade ao indivíduo de aperfeiçoar, comentar e produzir a informação. Essa nova forma de jornalismo traz muita polêmica, pois, descentralizando a produção da informação, a grande preocupação é a credibilidade e a veracidade das informações veiculadas. Desta forma, a separação entre os que fazem as notícias (jornalistas) e os que recebem as informações (leitores) desaparece no mundo virtual.


Nessa linha existem algumas experiências, como o site Slashdot e Wikinews, sendo que no último,a participação do leitor é completa, pois permite a publicação de textos de sua autoria. Alguns sites que investem no jornalismo colaborativo, ainda não permitem a publicação das matérias produzidas pelos cidadãos, somente a possibilidade de comentar/validar/selecionar, sem interferência direta na notícia original.

E qual a função do jornalista neste novo cenário? A professora Elisângela afirma que esse é um processo irreversível e não marca o fim da profissão. “Nesse momento, o papel do jornalista se torna fundamental. Ele é quem valida e fornece a credibilidade para a informação.” O jornalista Rafael fala que escrever nas horas vagas é uma coisa, transformar isso em profissão é outra. “A estrutura está se transformando, não necessariamente para melhor (nem pior), mas a profissão não vai acabar.”

Os jornalistas estão diante de um novo desafio, uma vez que a publicação de uma notícia já não é o último passo do trabalho profissional, mas sim um dos primeiros. Apesar de todas as incertezas que ainda rodeiam esses conceitos, Elisângela diz que este é um momento que registra uma melhor postura do cidadão em relação à mídia. "Isso quebra a relação de palestra, eu falo e você escuta, e ajuda a diminuir a manipulação da informação pela grande mídia."