quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Por quê os homens têm medo de compromisso? A ciência explica



A cena é típica. Você está na balada, conhece uma menina que além de ser muito bonita, tem um papo muito gostoso. Ao sair da boate, a noite continua sendo maravilhosa e cheia de surpresas. No dia seguinte, um telefonema te acorda. É a menina que lhe proporcionou a noite fantástica. Mas a voz que era doce aos seus ouvidos, se transforma na única voz que você não queria escutar neste dia. Irritado, você inventa várias desculpas para não encontrá-la e de forma bem superficial coloca um ponto final no relacionamento que mal começou. Infelizmente este tipo de atitude masculina é popularmente conhecida pelas mulheres, e muitas delas já sofreram e sofrem com isto.

O que ambos os sexos não sabem, é que tal atitude já tem embasamento científico. O Instituto Karonlinska, famoso por realizar pesquisas genéticas que envolvem o comportamento humano, publicou recentemente na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, um estudo em que homens portadores de mutação no gene AVPR1A, têm medo de compromissos. No total foram ouvidos 552 pares de gêmeos, onde todos moravam com uma mulher. Dos 220 que apresentavam a mutação do gene AVPR1A, 48% não se consideravam casados mesmo dividindo o mesmo teto com a parceira, enquanto no grupo de homens que não possuíam a mutação o índice caiu para 17%.


O estudante Dominique Belbenoit, 25, confessa que não gosta de relacionamentos sérios, e quando isto acontece não dura mais que cinco meses. Ao ser questionado dos motivos para essa aversão a compromissos, Dominique não exita em dizer: “ Quando você namora é muita cobrança. A mulher tem mania de ficar ligando várias vezes ao dia e isso me irrita completamente. Quando estou solteiro posso fazer o que me der na telha, sem ter que ficar dando satisfações”. Individualista assumido, o estudante não gosta da “ligação do dia seguinte”. “Quando ela liga, faço de tudo para ser o mais cortês possível, mas se ela é insistente acabo sendo grosso. A ligação do dia seguinte é o princípio de um compromisso sério, e não é isto o que busco”, confessa. Mesmo assim Dominique não quer ficar solteiro a vida toda, pretende se casar quando tiver os seus 40 anos. Enquanto isso, ele aproveita a liberdade de ser solteiro.

A amiga fiel de Dominique, Camila Rosa, 21, não aprova o comportamento do amigo e diz que já sofreu muito na vida com homens que tinha medo de compromissos. “Quando tinha 17 anos, eu comecei a ficar com um menino bem mais velho do que eu. Com o passar do tempo acabamos namorando. De repente ele sumiu. Parou de me ligar e de me procurar. Só depois de dois meses eu liguei pra ele para saber o quê que tinha acontecido. Ele apenas me respondeu dizendo que não dava mais”, conta Camila frustada. Atualmente a estudante está engajada em um namoro de apenas um mês, mas que segundo ela, tem sido muito bom. Ao contrário do que a pesquisa comprova, foi o atual namorado de Camila que a pediu em namoro.

Adepto da liberdade de viver, o jornalista Elton Pacheco, 21, é expert. Aos 19 anos Elton fez intercâmbio na Alemanha, onde longe das rédias da mamãe, aproveitou tal liberdade ao pé da letra. Para quem já vivenciou tantas experiências, não é surpresa que a fobia do compromisso faça parte de sua personalidade. “Tenho sérios problemas com relacionamentos, principalmente porque sinto que a minha vida está sendo invadida, e não gosto disso. Já tive relacionamentos muito longos e em todos eles eu me sentia preso, precisava ser mais livre. Mas esta liberdade não é só com namorada, é também com a família, amigos e tudo mais”, confessa Elton que já teve um relacionamento de três anos. Casar? “Sim, claro. Mas isso ainda está muito distante da minha realidade”, informa.

O psicólogo e sexólogo Ronaldo Felix de Freitas, informa que em 14 anos de atendimento, a maioria das reclamações vêm por parte da mulher. “Elas querem a emancipação, enquanto eles querem aproveitar. Para a mulher o segredo de uma vida bem sucedida é ter um marido e filhos, para o homem é ter um trabalho, um carro e vários relacionamentos. As mulheres costumam ficar empurrando o homem a tomar a decisão de um compromisso sério e não sabem aceitar que para eles, esta decisão vai levar um pouco mais de tempo”. Ronaldo confirma que atende casais de namorados que vivem sobre o mesmo teto durante anos, e o homem afirma que mesmo assim não está casado com sua cônjuge. “Os homem diz que apenas juntaou as panelas”, informa Ronaldo, “Para eles o que torna este tipo de relacionamento diferente de um casamento, é apenas o aspecto legal, ou seja, a certidão de casamento”.

A estudante Caroline Aguiar, 21, confessa que não se importa com este tipo de atitude masculina e complementa dizendo que na atualidade, esta também pode ser uma atitude feminina. “Eu já fui alvo deste tipo de comportamento, mas não me importei. Se foi apenas uma noite gostosa e prazerosa, não tem a necessidade de sair ligando e fazendo todo esse ritual de quando se namora. Foi apenas uma noite e nada mais”, argumenta a estudante.

Atitudes femininas como a de Caroline, são questionados no
Blog Complicómetro, de um jovem lusitano que restringe a sua identidade apenas como Luís. Em um texto chamado Será que são os homens que têm medo de compromissos, o blogueiro critica a mulher contemporânea com argumentos populares como o “amor ideal”, e caracteriza a escolha da mulher de não adotar o sobrenome do marido após o casório, um ato que ele denomina como “frieza feminina”.

Mas para aqueles encontraram nesta reportagem uma desculpa científica para não assumir compromissos, saiba que não é somente o gene que irá determinar este tipo de comportamento. As experiências pessoais são decisivas para a fobia de compromissos. “Nossos genes estão à mercê de nossas experiências pessoais”, diz o geneticista Matt Ridley, autor do livro O que nos faz humanos
. Neste livro o especialista ainda argumenta que as influências exercidas pelos amigos, é fundamental para ditar a forma de cada um se comportar ao longo da vida.

24 comentários:

Paulo Vasconcelos disse...

Ufa,por pouco não sofrí um súbito ataque de arrependimento másculo-vascular. Por que não mostra que é capaz de conquistar em vez de se embasar em estudos neo-feministas? Antes de acreditar no que lhe foi imposto, precisa avaliar o que lhe foi exposto.

Íris disse...

Ahhhhhhhhhh Meu Santo Deus!!!! Acho que o meu namorado tem essa droga de gene!!!!affff...alguém por favor me dá o telefone desse instituto ai pra eu mandar uns fios de cabelo do Robson...hehehehe.
Olha a pauta é interesantíssima, mas a matéria tá muito longa e cansativa de ler, no começo até fiquei empolgada, mas fui me cansando até mesmo porque os links mandam para textos tbm enooormes!!!
E também acho que a imagem da mulher ficou um pouco queimada nessa matéria. Como se fossemos as chatas opressoras, e os homens sofredores querendo liberdade(Se eu entendi certo o próprio especialista disse isso). Sem contar que eu conheço vááárias mulheres que não querem nem saber de compromisso...Fico até assustada com isso, mas... é a vida né!!!O mundo tá virado
É isso ai... Parabéns
Abs...

Débora disse...

Oi Ana Paula! Achei sua matéria bem interessante, a pauta é boa. Os links estão funcionando, mas sobre o texto a Raquel ensinou pra gente q não se coloca justificado na internet. E o texto legenda da foto acho q a letra poderia ser maior pra facilitar a leitura.

Guilherme de Souza disse...

Prezada Ana Paula. O texto ta muito longo, cansa a vista do leitor, na minha opniao um tema só um poquinho frio, mais nao deixa de ser bom, pois conheço tanto homens quanto mulheres que nao querem compromisso, alem disso o texto ta justificado, coisa que nao era para ser.Além disso a primeira foto nao tem mesmo estilo "amador" das outras.... E faltou verbo no seu titulo. o que eu achei interessante e que a pesquisa foi tirada de um instituto a onde o povo tem tanto trabalho que fez uma pesquisa que um dia pode salvar a humanidade.

Mais tua matéria ta legal
Abs

wanderval disse...
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Rafael Lang disse...

Hey Aninha....

a matéria ficou muito boa, bem explicativa, os links legais, ate o do blog do Lùis, me amarrei!!!!!!

mas só teve um problema....
pelo menos pra essa blog aqui né...

FICOU GRANDE PAGARAI.....

já que a professora quer os textos curtinhos....

mas tá bem a sua cara o texto....

ME AMARREI MEEEESMO,,,,,,

DIGNO DE UM PROVOCAÇOESS...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeejos

Anônimo disse...

Vc que tirou a 1º foto? Tá na profissão errada então! Vc é fotógrafa e não sabe, hein!


Íris!! Os professores também erram!! Afinal, ninguém é perfeito não é mesmo?! Mas a vida é assim msm. A gente ensina e também aprende com quem menos se espera...
Paulinha vc não leu o regulamento do blog? Deveria ter lido, hein. Vai perder pontuação de bobeira!



Paulinha, meu bem, não preciso comentar a vasta bagagem cultural que vc diz ter porque isso já é visível. Sabemos que é uma pessoa muito politizada, inteligentíssima, nós te adimiramos muito por isso e temos muito a aprender contigo! hehehehe. Porém, ninguém é perfeito não é mesmo?! Não sou eu que estou dizendo...vc mesmo escreveu.


Sua matéria é interessante. Começou idêntico ao meu texto original que vc me AJUDOU a enxugar. hehehehe
Seu português é magnífico! Alguns errinhos de digitação, mas a gente entendeu.
No mais...acho que já disseram tudo!

Parabéns!!!

Anônimo disse...

Uau. Eu não sabia que, nesse mercado de cobras jornalistas, a guerra começa ainda na universidade. Li alguns dos comentários acima e só entendi uma coisa: o quanto o ser humano consegue criticar, para sair por cima da "carne seca". E mais: os que criticam, ainda utilizam de erros absurdos de português, como se isso não fosse o próprio cartão de visita e, quem sabe, até um atestado de incompetência. Sim, isso mesmo. Porque, se um jornalista (ou pseudo, vai saber...) perde tempo fazendo esse tipo de comentário, aposto, é porque sente inveja do talento alheio. A onda é ajudar o próximo, pessoal.. E essa não é via de regra apenas para o jornalismo. É pra vida inteira. Mas, infelizmente, percebo que quem sai dos bancos da universidade, já sai cobra criada. E o pior, sem saber escrever coisa nenhuma. De que importa se o texto é grande? Jornalista tem que ler, porra! De que importa se não está justificado? O que isso acrescenta no produto final?

Uma última coisa: me dei o trabalho de ler os textos dos que criticam o trabalho da Ana Paula e, se me permitem uma critica construtiva, CORRAM. Se não se trancarem no quarto e aprenderem a escrever, estarão fadados ao desemprego. Talvez, ao fracasso.

É isso.

Rafael Lang disse...

cara, gostei do que o Elton escreveu....

cara tu é meu ídolo agora... rs rs rs rs rs...

falou tudo com pouco...

adorei...

hahahahahahahaha...

abração...

Íris disse...

uai uai uai...o Bicho Pegou geral aki heim... todo mundo postou, todo mundo comentou, mas só Aqui e Agora que o trem esquenta??? Baaaah... Lua, quando foi mesmo que eu disse que ninguém erra??? Desde o começo eu sempre disse: Gente,TODO MUNDO ERRA!!!
Chamei a Ana Paula de professora porque o jeito que ela escreve (comentários) me faz lembra o jeito no Nelson Penteando dando pauta pra gente... só que faltou o famoso " riquesa de detalhes" dele. Mas tudo bem, acho melhor o povo começar a esfriar a cabeça porque não há necessidade de baixar tanto. Já tá perdendo a graça...

Abs

Íris disse...

Há e comparar a Ana Paula ao Nelson é um tremendo de um elogio heim!!!
Paz...Paz...Paz...

Gustavo Frasão disse...

Paulinha, a pauta é interessante. Não é algo tão polêmico assim, mas é, sem dúvida, uma pauta bem interessante. Você escreve muito bem. Tem um vocabulário bastante diversificado, o que demonstra que você lê muito. E isso é bom. Vi que você seguiu algumas regras do blog, mas deixou outras passarem batido. A primeira foto não é sua. Não sei ao certo, mas eu acho que as fotos tinham que ser tiradas por nós mesmos. A professora não deixou muito claro isso, mas enfim. As duas que você tirou, ficaram boas. Bem bacanas mesmo, especialmente a do Dominique, que ficou bem natural. Acho que as legendas poderiam ser um pouco maiores, porque ficaram ilegíveis.

Notei alguns erros de português no seu texto, mas compreendo. Todos nós estamos aprendendo e é isso que importa. Todos os textos, naturalmente, apresentaram algum erro ou alguns erros. De digitação, de português ou de qualquer outra coisa. Normal de todo ser humano, especialmente de estudantes de jornalismo, de estudantes e seres humanos, que estão em constante evolução e processo de aprendizagem.

O texto ficou um pouco longo, mas tá tranquilo. O começo dele ficou mais artigo que matéria, e já é um gancho para você utilizar no seu artigo. De resto, Paulinha, tudo certo. Parabéns!!!

Raquel disse...

Caros,
Esse espaço não é para ser usado como um ringue. Acredito ter sido muito clara quando defini que os comentários deveriam avaliar a pertinência das matérias com relação ao requisitos da disciplina. A crítica deve ser construtiva e no sentido de ajudar o colega a se aperfeiçoar cada vez mais.

Os comentários que extrapolaram os limites da civilidade estão sendo apagados. Espero, sinceramente, que vocês consigam manter a qualidade do trabalho em alto nível como vinham fazendo até o momento.

Anônimo disse...

O texto está MUITO bem escrito, as idéias fluem, a estrutura dele é perfeita e a apuração não deixa a desejar. Aos invejosos, sugiro que se inspirem na autora, pois fica nítido que sua bagagem jornalística é bastante rica o que pode ser proveitoso para quem convive com ela. Quem tiver interessado em cresscer na vida, precisa deixar de lado as desavenças e enxergar no outro o que ele tem de bom para oferecer e acredito que a Ana Paula é umo verdadeiro tesouro neste quesito. Digo tudo isso por experiência própria. O)brigado por me surpreender (mais uma vez).

Daniele Carvalho disse...

Oi Ana...

Gostei muito do seu texto. Você escreve bem e sei da sua capacidade como futura jornalista.

Achei o parágrafo que explica sobre o estudo dos genes meio confuso. Não no texto, mas na explicação do assunto. Na hora que vc fala que "552 pares de gêmeos..." não entendi muito bem. Vc diz que a pesquisa é de homens que possuem o gene e depois fala que 552 pares de gêmeos foram ouvidos... esses "gêmeos" confundiram...

A matéria está bem elaborada e escrita, apesar de grande para o blog (um dos quesitos para a avaliação da professora).

É isso...
Bjs,
Sucesso**

Lucas Doca disse...

Eu gostei do texto, mas não da estrutura.

O lead não segue o padrão da pirâmide invertida, começa com uma introdução meio nariz de cera. Bem escrita e gostosa de ler, mas mesmo assim um nariz de cera. Podia abrir a matéria já com o assunto novo, a essência da matéria, que é a pesquisa.

Boa a pauta e boa apuração, consultou fontes diversas e que deram uma melhor percepção do assunto para o leitor. Mas cuidado: pauta é feita com hipóteses, só que essas hipóteses não devem ser encaradas como pressupostos. A matéria dá a impressão que você construiu a matéria apenas para confirmar a pesquisa.

Dados precisos, onde estão? 'Muitos" pode ser dois caras ou uma multidão de 400.00 mil. Baseia as informações em dados numéricos, fica melhor.

Alguns erros de português que matariam o Dr. Aurélio. Escreve com o dicionário do lado, criatura!

como a ana paula me ameaçou de morte caso eu não fosse legal, queria dizer que ela é uma ótima pessoa! hahahahahahahaha!

(não me bate)

Anônimo disse...

Vixi! Quanta baixaria! Muitos dos comentários postados aqui são desnecessários. Concordo piamente com o Elton. Acho que não se pode esperar muito de um jornalista que tem preguiça de ler uma matéria de 6 mil caracteres. Ana, se eu fosse você não ligaria muito para certas opiniões destrutivas escritas aqui. Conheço o seu trabalho e sei que os JORNALISTAS e EDITORES que trabalham com você apreciam o seu texto e reconhecem o seu talento. Parabéns! Adorei a matéria.

jefferson augusto disse...

Aninha, detonou, achei bacana su matéria.Achei q seu texto ficou longo e a legenda da foto ficou ruim de ler, mais o resto ficou show, parabéns!!!
Jornalista é assim , tem q escrever mesmo!!!!esse negócio de regra é foda e chato!!!!Gosto de liberdade.

Andrea Zanetti disse...

Oi Ana,

Gostei do tema, as entrevistas estão pertinentes e bem inseridas no texto. Todos os links funcionam.

Só acho que ficou muito longo para a proposta deste Blog e as regras estipuladas pela professora.

As fotos estão bem legais. Entendo por que a legenda ficou pequena, pois tive a mesma dificuldade com as minhas fotos.

Um beijo!

Keroley Monteiro disse...

Oi Aninha

A matéria ficou muito bem escrita, apenas alguns errinhos de digitação, mas tudo bem. Todos os links funcionam, as fotos estão alinhadas com o texto e são muito legais, mas a primeira parece coisa de profissional, foi tirada por você?
Achei o texto muito longo e ficou um pouco cansativo, e você extrapolou o limite de 5 parágrafos que a professora determinou.
Continue assim, o seu texto ficou muito bom.
Bjão linda.

Anônimo disse...

Ana Paula, muito boa a sua pauta, realmente isso é um drama que toda mulher passa ou já passou. Como a maioria já disse eu achei o texto longo para um blog, mas muito bem redigido, alguns erros ortográficos, porque acredito que você escreveu rápido e não observou...
Parabéns você escreve muito bem!!!

Abraços...

Anônimo disse...

Gostei da materia, Ana Paula!!
O tema é bem interessante e o texto está bem escrito!
Acredito que as mulheres devem se amar mais e aprenderem a se dar valor! Além dos homens não gostarem de cobrança, nós mulheres não precisamos nos humilhar para sermos felizes.
Parabéns pela matéria!

Sérgio Caco disse...

Segundo as regras estipuladas pela professora Raquel seu texto está longo, justificado e a primeira foto não é sua e sim de divulgação de alguma campanha.

Está bem escrita, mas no meu entender um pouco tendenciosa e feminista. Achei as fontes um pouco fracas. Qual a experiências de vida tem uma pessoa de 17 ou 21 anos? Uma pessoa com 30 ou 40 anos realmente tem algo a dizer.

Li todas as matérias e comentários até agora e não sabia que era permitido trazer torcida organizada.

A intenção do trabalho é acadêmica e deve ser mantido esse foco. Não estou criticando por criticar. Aceitei as críticas e acredito que elas são construtivas.

Boa matéria apesar de estar big, extra, ultra, XXXGGG para a proposta de blog, talvez para um jornal.

Raquel disse...

Ana Paula,
O tema da sua matéria é interessante e curioso. O tipo de assunto que sempre chama a atenção das pessoas. Seu texto também tem boa estrutura e flui de forma agradável com começo, meio e fim bem definidos. Parabéns!

Cuidado, no entanto, com o uso de palavras repetidas e vírgulas em pontos indevidos, principalmente separando sujeito de predicado, ok? Outra observação importante é sobre a grafia do “por que” no seu título. O “por quê” com acento só é utilizado quando o “que” está no final da frase. No início a grafia correta é separada e sem acento. Além disso, como já observado nos comentários, sua matéria ficou realmente muito longa (9 parágrafos) e não se usa texto justificado na Internet.

No que diz respeito à matéria em si, o texto busca certa “comprovação” do que foi descoberto pela pesquisa, mas acaba sendo um pouco contraditório em alguns pontos, além de apresentar um embasamento relativamente fraco nos exemplos apresentados. Seus personagens são muito jovens e pela própria idade é natural que ainda queiram explorar mais suas liberdades, não acha? A própria pesquisa foi feita com pessoas acima dos 37 anos, o que, com certeza, não deve ter sido por acaso.

O contraditório ocorre principalmente no último parágrafo quando você afirma que o gene não determina isoladamente o tipo de comportamento que o homem terá no relacionamento. Essa informação é importantíssima e deveria ter sido incluída como contraponto já na apresentação da pesquisa. Seus personagens viriam em seguida, como exemplos das várias facetas da história. Da mesma forma, o título poderia ser um pouco menos enfático, já que o gene não é o único responsável pela fobia de compromissos do homem. Algo como “a ciência tenta explicar” ficaria melhor.

Seus links estão abrindo corretamente, mas merecem algumas considerações. O primeiro leva para uma matéria similar à sua, que repete os mesmos dados da pesquisa já apresentados no seu texto e por isso, pode ser considerado dispensável. Os outros dois levam para o mesmo blog. Uma vez que você cita um texto do referido blog, apenas o segundo link seria suficiente. As duas fotos feitas por você estão boas, mas as legendas poderiam ser um pouco mais legíveis. A primeira foto, no entanto, não corresponde ao solicitado no exercício uma vez que não foi produzida por você.
Nota 5,5