sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sim! Homens também são vaidosos

Quem pensa que as cirurgias plásticas estéticas são exclusividade feminina se enganam, estas são cada vez mais procuradas por homens que querem corrigir uma coisinha aqui, outra ali. Essa procura nada mais é do que reflexo da vaidade crescente dos homens brasileiros. “O homem não procura apenas a cirurgia plástica para se cuidar. Ele tem ido ao salão de beleza cuidar das unhas, por exemplo”, comenta o cirurgião plástico Luiz Henrique Andrade Maia.

De acordo com o cirurgião, o número de pacientes homens atendidos por ele cresceu cerca de 10% nos últimos dois anos. “Em fevereiro desse ano, por exemplo, do total de pacientes atendidos por mim, 60% eram homens”, comenta. Os procedimentos cirúrgicos vão de uma simples correção de orelha de abano a ginecomastia (redução de mamas masculinas).

Diferente das mulheres, os homens que buscam uma cirurgia plástica hoje em dia vai a uma clínica médica pela primeira vez. “È pouco provável que o homem na faixa dos trinta, cinqüenta anos já tenha feito algum tipo de cirurgia plástica antes. Antigamente o preconceito era maior, então as procuras por esses procedimentos estéticos eram quase nulas”, explica Dr. Alexandre. Os homens também têm mais medos do que as mulheres. Como o limiar de dores é mais baixo, eles acabam sentindo mais dores no pós-operatório. “Além das dores, eles tem mais medo de ficarem defeituosos”, comenta.

A procura pela plástica masculina segue quase uma regra. De acordo com as faixas etárias, as incidências que alguns procedimentos especificam é evidente, garantem os especialistas:

  • 20 anos: ginecomastia, plástica no nariz e correção de orelhas de abano.
  • 30 a 40 anos: lipoaspiração.
  • 40 a 50 anos: implantes capilares e ritidoplastia (plástica na face).

Entrevista cedida pelo Dr. Luiz Henrique Andrade Maia – cirurgião plástico.


Estética masculina:
O culto ao corpo não é só assunto para mulheres. Os homens vêm mudando esse "preconceito" e se preocupando cada vez mais com o físico e a aparência. Prova disso é o surgimento de clínicas especializadas para o público masculino, com a intenção de suprir essa nova demanda que vem surgindo no mercado estético – corporal.

A clínica
Zezé Borges é uma das pioneiras em Brasília, tendo em vista a possibilidade de se abrir a um nicho diferente no mercado levou a montagem da clínica. “Percebemos que os homens estão se preocupando cada vez mais com a estética. Fizemos uma pesquisa, onde descobrimos que algum tempo atrás não tinha nenhuma empresa especializada nessa área. Por isso, abrimos a clínica", explica o Dr. Alexandre Castillo um dos donos da clínica”. Hoje em dia, comemora-se o progresso da empresa: “Estamos abrindo franquia em outras capitais do País”

A Zezé Borges oferece todos os serviços procurados pelos homens massagem liporedutora, reflexologia, aromaterapia, hidratação corporal, drenagem linfática, plástica sem corte, tratamento de acne, tratamento para olheiras, manchas em geral e mais...

Uma novidade fica para o "Dia do Noivo", uma versão do já conhecido Dia da Noiva, onde o homem passa o dia inteiro se produzindo e só sai na hora do casamento. “Alguns dos noivos trazem até fotógrafos para registrar cada momento da produção”. Comenta o dono da clínica Dr. Alexandre Castillo.
  • Serviço:
    Clínica de estética masculina – Zezé Borges
    SEPS 715/915 Sul Bloco D ed. Paccini. Sala 521 – Asa Sul.
    (61) 3445 2578

Com o tempo a camada superficial da pele fica velha, desidratada, com manchas e pequenas bolinhas. O toque fica ruim e as mulheres se incomodam com o problema. Mas a solução é muito simples: basta fazer algumas esfoliações.

Pernas, braços e abdome são os maiores alvos e podem recebê-la uma vez por semana com aplicação prévia de óleo de gérmen de trigo para garantir hidratação e maciez. Já as costas e rosto podem ser esfoliados, mas não exigem o óleo por serem áreas com maior número de glândulas sebáceas. "Não há necessidade de aplicar muita força para não ferir a pele. É legal usar óleo de amêndoas ou qualquer outro especial antes de esfoliar, isso vai deixar a pele hidratada", comenta a Dra. Elizabeth Farias Maia.

Como fazer uma esfoliação em casa:

  • Duas colheres de sopa de fubá
  • Duas colheres de sopa de aveia em flocos
  • Duas colheres de sopa de leite de soja
  • Duas colheres de sopa de gérmen de trigo (cereal)
  • Um copo e meio de água mineral.
    Misture primeiro os sólidos e acrescente a água. Deixe descansar por 5 minutos e aplique na área a ser esfoliada fazendo movimentos circulares por cerca de 15 minutos.Essa esfoliação também pode ser feita pelas mulheres se assim preferirem.

Estresse: o seu maior inimigo
Os excessos no trabalho criam uma situação de defesa adaptando fisiologicamente a pessoa para a luta do dia a dia. Mas quem é o seu maior inimigo? Você mesmo. Não há com quem lutar e seu corpo vai experimentar essa sensação, chamada de estresse, por horas, todos os dias. Mas se o trabalho não vai diminuir, então é preciso descobrir algumas maneiras para reduzir as doses extras de estresse e toda tensão gerada por este inimigo invisível. Essas maneiras são mais simples do que se imagina:

Manter um estilo de vida saudável está no topo desta lista. Uma atividade física regular, por exemplo, ajuda a liberar a tensão e de quebra, joga doses de endorfina no organismo que dão uma sensação de prazer. Atividades de relaxamento também têm papel importante nisso, como a prática da meditação, da yoga ou do tai chi chuan.

De acordo com pesquisas feitas pelo cardiologista americano Herbet Benson, fundador do Instituto Mente/Corpo da Universidade de Harvard (EUA), este tipo de prática fortalece o sistema imunológico. Técnicas de visualização - que podem ser feitas em casa ou no ambiente de trabalho - também disciplinam a mente e evitam os efeitos danosos do estresse. E, certamente, ter tempo reservado na agenda para o lazer, a família e os amigos. Rir, viajar, brincar com os filhos, namorar, bater papo com os amigos são excelentes antídotos para relaxar o corpo e a mente e nocautear as tensões provocadas pelo trabalho.
Uma boa dieta para os solteiros
Com exceção de quem gosta de cozinhar, as pessoas que vivem sozinhas costumam se alimentar em horários pouco regulares, além de consumir produtos industrializados em maior quantidade de calorias e gorduras, não aconselhável.De acordo com a nutricionista Elizabeth Farias Maia, essas pessoas precisam ter um cuidado redobrado com problemas como a obesidade e o alto colesterol.

Uma boa dica, segundo ela, é diminuir a ingestão de alimentos ricos em gorduras animais encontradas em carnes vermelhas, queijos amarelos e produtos embutidos como o salame. As frituras também devem ser evitadas, assim como o alto índice de ingestão alcoólica.

Outra dica importante é fazer um bom café da manhã: o desjejum deve ser farto e variado, e conter muitos laticínios e cereais. Para o almoço, a nutricionista recomenda os grelhados e a comida japonesa (como o sushi). "Se a pessoa optar melo macarrão, deve escolher molhos pouco gordos, como o de tomate". À noite, a refeição deve ser leve, como um sanduíche natural ou uma sopa.

Dados cedidos pela Dra.
Elizabeth Farias Maia – nutricionista e dermatologista.

Priscila Maia

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A eternidade do fim


O casamento deixou de ser sinônimo de eternidade há muito tempo. Isso nós estamos carecas de saber. Os motivos são infinitos. Talvez você se cansaria de tanto rolar a barrinha para baixo. Vamos nos centrar em apenas uma questão: Casamento ideal, para os dias atuais.

Ideal no dicionário significa algo em que há toda a perfeição. Será que é possível haver uma união de duas pessoas tão diferentes, de forma ideal? Ou será só mais um ideal da imaginação?

Segundo a psicóloga Rosely Sayão, em entrevista ao site do UOL no Momento Família do dia 10/05/2008, não há relacionamento perfeito. "Hoje existe um peso da sociedade que faz a gente ter a seguinte pretensão: no meu casamento eu preciso ter realização amorosa, econômica, familiar e sexual. E a minha vida sexual não pode ter percalços, tenho de ter prazer e satisfação sempre. Isso não é humano. Os casais sempre vão enfrentar dificuldades, hora um, hora outro."

O sexo realmente tem um grande peso no casamento. Tanto dentro como fora, seja homem seja mulher, satisfação sexual continua a ser sinônimo de um dia melhor, de um relacionamento duradouro. O exemplo disto é o casal formado por seu Manuel e dona Maria Ferreira. Casados há mais de 55 anos, eles foram ao programa Hoje em Dia da Rede Record fazer um testemunho de casamento perfeito. Não foi bem o que presenciamos. No vídeo abaixo é possível perceber que o sexo traz felicidade para o casal e desgraça para os mesmos.


Claro que não podemos deixar de felicitar o casal que mesmo após essa história continuam juntos. Porém é fato: tanto o homem como a mulher têm necessidades emocionais específicas, e quase sempre, é o homem que simplesmente "não consegue." Para a mulher, o mais importante é ser amada. Sentir que é a pessoa mais importante na vida do marido. Não significa que todos os homens traem suas mulheres.

Segundo uma pesquisa britânica 17% das pessoas se arrependem do casamento. Muitas se casam sem amor e sentem falta da vida de solteiro. (Veja pesquisa completa aqui)

Para finalizar, deixo uma questão de possível debate: Do que é formado um casamento ideal? Não citei pontos como filhos, sogras e dinheiro porque me estenderia demais. Porém fique a vontade para colocar sua opinião.

“Um casamento feliz se constrói com muito amor, carinho e compreensão. Que estes sentimentos estejam sempre presentes na vida do casal." (Autor desconhecido)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Escolher a fantasia, eis a questão!


Quem nunca se imaginou ir a uma festa a fantasia com um modelo único? Algo que surpreendesse a todos os convidados quando você entrasse pelo salão. O estudante de Publicidade e Propaganda, Vítor Lombardi, é um dos que admite adorar ir a esses tipos de festas. E sempre que vai escolher qual roupa vestir, não mede esforços na produção. “Eu sempre penso em algo que chame a atenção e que não tenha chance de ter um sósia, algo bem criativo”, explica o jovem de 22 anos.

Para dar um show no visual, Vítor conta com a criatividade também das lojas de aluguéis de fantasias. Uma das proprietárias da loja Camarim Fantasias, Alcileide Lima, afirma que as peças mais procuradas são de Super-heróis e Anos 60. Porém, o aluguel nem sempre está acessível a todos, já que fica em torno de R$ 35 a R$ 80.

A quem não quer desembolsar a grana do aluguel, resta a solução de colocar a mão na massa e produzir sua própria fantasia. Como é o caso da estudante universitária Fernanda Alexander. A jovem tira do seu guarda-roupa a inspiração para looks interessantes. “Eu acho muito caro alugar uma roupa para usar um único dia. Utilizo peças e acessórios que tenho em casa e crio modelos incríveis. Já fui de Penélope e Emo”, confessa Fernanda.

Independente do meio que o convidado utilizará para obter sua fantasia, o importante é participar da brincadeira. Para Vítor, as pessoas que não entram no clima da festa, não sabem o que estão perdendo. “É um absurdo, sempre tem alguém que vai de preto ou fantasiado ‘de si mesmo’ e estragam a festa. São uns sem graça”, critica o estudante que já se fantasiou de Zorro, Carrasco e em sua última festa ganhou o prêmio de 'Melhor Fantasia', ao ir de “Kiko”, personagem do seriado Chaves.

E você, qual fantasia já usou ou gostaria de usar?

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sim! Existe preconceito lingüístico

Normalmente quem ouve pessoas de classes mais simples trocarem planta por pranta, chiclete por chicrete, logo os julga como caipiras ou incultos. O que poucos sabem, é que trocar o “L” pelo “R” é um fenômeno chamado Rotacismo. Inclusive, em alguns trechos de “Os Lusíadas”, obra clássica, de Luís de Camões, entre outros exemplos, encontramos: “E não de agreste avena, ou frauta ruda” (canto I, verso 5). Lendo parte de uma obra tão aclamada, chamaríamos Camões de inculto?


De acordo com o escritor e professor universitário Marcos Bagno, em seu livro “A língua de Eulália”, depois que legiões romanas conquistavam um território, este recebia o nome de província, para onde eram enviados muitos cidadãos romanos, como pequenos soldados, agricultores e artesãos. Gente simples que não falava o latim clássico da alta sociedade, e sim, um latim descomplicado, flexível e prático, que recebeu o nome de latim vulgar. Foi esse, que os habitantes originais das terras conquistadas aprenderam, afinal, o contato com a língua clássica era raro. E a partir das lentas transformações do latim vulgar surgiram dez línguas chamadas de românicas, entre elas o italiano, o francês, o espanhol e o português.


Assim como o latim, o português também tem suas variações. Norma-padrão é um modelo ideal que deve ser usado pelas autoridades, pelos órgãos oficiais, pelas pessoas cultas, pelos escritores e jornalistas e é aquele que deve ser ensinado e aprendido na escola. Já o português não-padrão é transmitido de geração para geração. É um patrimônio lingüístico que é compartilhado no convívio com a família, amigos e com pessoas da mesma classe social.


Para demonstrar que o Português não-padrão é diferente e não errado, Marcos Bagno dá o exemplo da história de palavras como: igreja, Brás, praia, frouxo e escravo. Onde havia um “L”, que se conservou em francês e em espanhol, transformou-se ao longo dos anos em “R”:





Para a fisioterapeuta Luana Fontes, era um pesadelo ouvir sua mãe falar palavras como broco e grobo. Hoje, entende que a mãe, por não ter freqüentado a escola aprendeu o português falado pelos seus pais. “Se passo uma semana na casa do meu avô, falo da mesma forma. Não tenho mais preconceito com a minha mãe, é uma herança difícil de mudar”, Diz Luana. “Para mim, já é uma grande vitória ela ter aprendido a falar Mc Donalds, ao invés de Mac Donalds”, completa.



Marcos Bagno afirma que, tendo conhecimento das diferenças que existem entre as duas variedades de português, talvez pudéssemos perceber melhor as dificuldades de um aluno que tem de aprender a variedade padrão. “Se todos compreendessem que o português não-padrão é uma língua como qualquer outra, com regras coerentes com uma lógica lingüística perfeitamente demonstrável, talvez fosse possível abandonar os preconceitos”, diz Bagno.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A despedida é difícil

È com muita alegria que recebemos a notícia do nascimento de um bebê. É um sentimento bom, de vida, renovação, esperança de uma vida melhor. Esse ser tão pequenininho muda a rotina de várias pessoas próximas a ele. A mãe sempre por perto acalentando e cuidado desse ser tão dócil, e preparando o para vida.

Nascemos, crescemos e uma hora temos que nos despedir dessas pessoas tão queridas e especiais que fazem parte de nossas vidas. Seja um amigo, um irmão ou qualquer pessoa que, diretamente ou não, fizeram parte um pouquinho de nossa caminhada.

Nessa vida estamos, de certa forma, preparados para tudo: estudar, trabalhar, crescer profissionalmente, enfim, viver a vida intensamente. Mas chega a hora de se despedir das pessoas amadas e esse momento é de muita dor, tristeza, dúvidas e questionamentos. Por quê? É uma pergunta que dificilmente encontramos respostas para um ato tão triste. Mas, uma coisa é fato: estamos nesse mundo somente de passagem, e lidar com a morte não é uma coisa fácil de entender.

O que fica é a saudade, machucando o coração das pessoas, que continuam sua vida aqui nesse lugar, cheio de momentos felizes e conflitantes. Fica também o amor que conquistamos ao longo da vida, e deixamos momentos de alegrias para serem compartilhados com os outros. Porém, o verdadeiro amor não é aquele que se alimenta de carinhos e beijos, e sim, aquele que suporta a renúncia e consegue viver na saudade. É difícil a despedida, pois gostaríamos de viver com aqueles que amamos para a eternidade e, de certa forma, essas pessoas realmente vive dentro de nós.

Recentemente, Thaís*, 23, perdeu a mãe de uma forma muito violenta. Maria*, 37, foi brutalmente assassinada pelo próprio marido. Não satisfeito com tamanha violência, João*,41, tirou sua própria vida. A filha não se conforma com a tragédia e afirma ser muito difícil conviver com a perda e com essa história tão triste para sua família. Por falar em família, a mesma, está completamente destruída. “Não tive tempo para me despedi da minha mãe, foi tudo muito rápido”, confessa com tristeza a jovem, que hoje cuida de seus dois irmãs, Vítor*, 11, e Tamara*, 21.

*Os nomes são fictícios a pedido da entrevistada.
Ivana da Silva de Souza