quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Motociclistas ou motoqueiros

Por Sérgio Netto.

No último dia das crianças o BPTran ofereceu aos motociclistas e seus filhos uma festa no estacionamento do Estádio Mané Garrincha. A princípio parece inimaginável colocar no mesmo ambiente a polícia e os “motoqueiros”. A imagem que nos vem à cabeça é de desordeiros, pessoas sujas e bagunceiras. Pelo menos era essa a mensagem que os filmes americanos dos anos 60 passam para nós brasileiros.

Segundo o pastor e motociclista André Geléia, os motociclistas brasileiros não se encaixam nesse estereotipo estadudinense. “Somos médicos, advogados, profissionais liberais, funcionários públicos e inclusive o governador do Distrito Federal para confirmar que o motociclista brasiliense e brasileiro é diferente”. Geléia que é presidente do
Esquadrão de Cristo MM e também da Associação dos Motociclistas do DF, a AMO-DF, conta que já passou por várias situações hilárias por ser motociclista e tatuado. “Entramos num supermercado ou shopping e o segurança vem seguindo agente, ou então as pessoas ficam nos olhando como se fossemos ETs...”

O capitão Sérgio Roberto Roballo da Companhia de Policia Rodoviária CPRv, nos diz que esse tipo de evento com os motociclistas serve para aproximar os militares dos civis e quebrar a mística de desordeiros que os motociclistas carregam. “Não existem motoqueiros, todos nós usamos as motos, alguns para trabalho, outros para o laser, não podemos ser discriminados pela população por usar esse tipo de veículo”.

A advogada Maria Christina tem outra opinião, para ela “todos eles são loucos, ficam costurando de um lado para o outro e todo dia tem um esparramado no asfalto”. O capitão Roballo também nos conta que 7 em cada 10 acidentes fatais com motos no DF acontecem em colisões com outros veículos. “Temos a obrigação de orientar todos os motoristas a trafegar com mais cautela, hoje no DF temos cem mil motos e é para isso servem as campanhas de segurança no trânsito do DETRAN”.

Carlos Alberto, funcionário público acha a moto muito perigosa, mas “minha filha tirou carteira e comprou uma moto pra ela, toda vez que ela sai de casa com aquilo, fico com o coração na mão. Foi à opção que ela fez... moramos no Lago Norte e na hora do rush demora mais de uma hora para chegar ao centro de carro”.

Hoje no DF, a frota de motocicletas cresceu 407% desde 2000 e de acidentes fatais no mesmo período cresceu em 116%. Em Brasília temos mais de um milhão de veículos e aproximadamente cento e seis mil destes são motos, “o tamanho da
frota e a quantidade de acidentes e vítimas aumentaram de maneira preocupante, registrando recordes. Além disso, todos os índices que vinham em queda, voltaram a subir no ano de 2007”, o que sugere uma atenção especial ao trânsito de motos, segundo o Diretor do DETRAN-DF, Jair Tedeschi.

A velha nova mania de viajar de Intercâmbio

Por Rafael Lang



Estudar fora do país é uma vontade que tem “perseguido” os estudantes hoje em dia, além de ser um passo importante para o aprendizado de idiomas e para a independência dos jovens. Para os especialistas nessas viagens, o intercâmbio é mais que uma viagem. É a oportunidade de o jovem lidar com novas experiências e conflitos sem a proteção dos pais e amadurecer a partir daí. Segundo a Associação Brasileira de Viagens, o interesse pela expêriência fora do Brasil aumentou em 30%.

A aluna do 2º ano do segundo grau Thaísa Almeida, que viajou semestre passado para a Nova Zelândia, por seis meses, disse que a expêriencia vivida por ela lá, foi maravilhosa, diz que fez muitos amigos na escola que cursou e adorou a parte dos esportes radicais que o país oferece como Bungge Jump e o Jet Boat, além de assistir os jogos de Rugby, que ela diz que é "como se fosse futebol deles".

Quem acha que intercâmbio é apenas para adolescentes, e nos Estados Unidos, pode ter uma surpresa. Hoje, programas oferecem opções para todos os gostos e idades. Países da Ásia e África, que antes eram destinos improváveis, agora são procurados por jovens e adultos, além destes estão Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. E muitos dos vendedores deste tipo de viagens dizem que na volta do intercâmbio, as chances no mercado de trabalho podem ser melhores.


Em entrevista com Diasy Barbosa, assessora de imprensa da Embaixada da Nova Zelândia em Brasília, ela informou que este tipo de visto é solicitado praticamente o tempo todo, mas esses são mais nos períodos de pico, e que o aluno brasileiro não verá muita dificuldade no sistema escolar do país, já qua o sistema escolar deles é muito parecido com o nosso. Ainda diz que “Como o início do ano acadêmico na Nova Zelândia é o mesmo que o nosso, então os vistos de estudantes tendem a ser mais solicitados mais no final de cada semestre, julho e final de novembro até janeiro e muitos dos alunos solicitam o visto para estudar inglês". Quando perguntada quantos estudantes então no país, Daisy disse que, não se sabe exatamente, pois existem várias escolas e pacotes para estudantes onde eles podem até começar em uma cidade e parar em outro. A ilha norte é a mais povoada - praticamente 3/4 da população encontra-se lá sendo Auckland a cidade com maior número de pessoas, inclusive estrangeiros.

O preço de uma viagem pode variar de acordo com o país selecionado, com o tempo de duração e com o tipo de curso que o estudante pretende realizar, é possível até mesmo conseguir uma verba extra com atividades remuneradas. Algumas empresas de intercâmbio oferecem para seus intercâmbistas essa Opção, a de estudar e trabalhar no país desejado, como o curso “Work & Study” oferecido pela empresa World Study, que oferece cinco países para os alunos poderem escolher o que mais lhe agradar.

Tempo é vida

A cultura contemporânea tem sido uma realidade "espinhosa" para algumas pessoas. A correria e o avanço tecnológico contribui para uma vida mais ágil e instantânea. É muita coisa para se resolver com credibilidade e eficiência em pouco tempo. O povo realmente fica insatisfeito com essa rotina inacabável e, ao final do dia, o resultado não poderia ser outro, estresse. A vida do cidadão é marcada pela “falta dos minutos”. Adquire-se uma cultura mediatista. Não há tempo para nada, ou melhor, não se tem tempo para assuntos particulares. Essa é a filosofia do mundo pós-moderno.

Pesquisas do site Top Team, comprovam que sete em cada dez trabalhadores sofrem de estresse em decorrência desses fatores contemporâneos. O medo do desconhecido é um deles. A professora de Educação Física, Gizelle Ribeiro Valadares, 25, diz que tal medo é fator decisivo para agravar o estresse. Segundo ela, as pessoas ficam presas à monotonia de seus dias, sentem-se seguras em suas zonas de conforto, ao ponto de não abrirem mão de velhos hábitos. “Falta força de vontade pra buscar algo novo. As pessoas não acreditam em seus potenciais e, por isso, não se arriscam”. Essa angústia é somada a um acúmulo de adrenalina que se torna prejudicial à saúde. “Eu acho que o pessoal deveria aproveitar melhor o seu tempo e as oportunidades, e se jogar de cabeça em aventuras. É uma inovação que vale a pena.”
Para o jornalista e economista do Estadão, Sérgio Gobetti Wulf, essa realidade de tempo limitado é ainda maior. “ O jornalista não é como outro trabalhador qualquer. Diferente dos servidores públicos, ele não 'bate ponto'". Devido a esta característica de sua profissão, por várias vezes, Sérgio perde o seu final de semana, o que para ele é muito estressante. " É raro, mas sobra um tempo para relaxar em uma fazenda, porém, não dá para me desvincular totalmente dos acontecimentos, sendo um profissional da área de jornalismo".

As pessoas reclamam tanto do seu curtíssimo tempo. Por que isso acontece? Por que uns fazem menos e aproveitam pouco e outras pessoas tem sua agenda lotada e vivem melhor? A psicóloga, Maria Aparecida que atualmente é secretária da Eletrobrás, explica o que fazer para aproveitar melhor o tempo. “O ideal seria o planejamento.” Não acho legal acumular atividades, para fazê-las fora de hora. Por exemplo, levar trabalho para casa. Isso só faz quem não sabe administrar a sua agenda. Então, tem que haver uma melhor organização do seu dia. O problema das pessoas, é que elas deixam para fazer tudo no último prazo e gastam tempo com coisas banais como ficar horas em frente à TV ou até de seis e sete horas na internet. Depois reclamam que não há tempo para uma hora de caminhada. “Não vejo falta de tempo como desculpa para ser estressado, por não dar conta de fazer suas tarefas. Todo mundo tem tempo pra fazer tudo! Basta organizar-se melhor.”

(veja mais)
Para ter uma vida mais saudável a terapeuta indica uma boa noite de sono, uma boa alimentação e reflexões. É importante também não se preocupar com o futuro, Pois isso, gera ansiedade. A psicóloga também cita a otimização como solução para lidar melhor com essa situação. Uma dosagem de divertimento no trabalho contribui para um ambiente mais agradável e menos estressante. “ Até assuntos bobos é importante para uma descontração.” Segundo a terapeuta o importante é viver bem, fazer boas escolhas mesmo que tenham hora marcada. A correria é para todos, mas o jeito de conviver, é o que faz a diferença.

Cardápio do bem-estar que leva há uma boa qualidade vida






Por Wanderval Santos

Veja quais alimentos indicados para ter uma boa disposição o dia todo


É claro que se existe uma receita da felicidade, ela não estaria apenas relacionada ao universo dos alimentos. Mas a ciência cada vez mais tem mostrado que uma alimentação saudável não só afasta o risco de doenças cardiovasculares, com também contribui com doses de disposição e bom humor, para uma vida saudável durante dia.
Enxergar os alimentos como aliado do bem estar pode ajudar a compreender, inclusive, o típico mau humor pela manha. Enquanto dormimos o sistema nervoso central consome glicose. Por isso, quando despertamos, é importante repor os açucares, comendo cereais, frutas e pães. Já no almoço, vale investir em peixes e frutos do mar. Alimentos ricos em selênio, zinco e magnésio, minerais relacionados à disposição física e boa memória.
A professora Renata Zandonadi do curso de Nutrição do UNIEURO diz: “Em função da demanda feminina no mercado de trabalho e a falta de tempo para a falta de refeições, houve uma alteração no padrão alimentar da população que cada vez mais busca por alimentação fora do lar. Frequentemente essa alimentação não é nutricionalmente adequada em função do excesso de sódio e de gorduras e pobre em fibras e de falta de variedade da alimentação que pode conduzir a deficiência de nutriente. A alimentação inadequada pode conduzir a diversos processos patológicos, tais como: Diabetes, obesidade, hipertensão, distúrbios gastrintestinais e também osteoporose e outras tantas que são influenciadas pela má alimentação”.
Ela lembra ainda que com a alimentação saudável rica em fibras, adequada em vitaminas, minerais, carboidratos (principalmente com baixo índice glicêmico), evitando excesso de gorduras “trans” e saturadas. Proteínas, fibras e água são necessárias para a prevenção de doenças, auxiliando no tratamento e consequentemente promovendo uma boa qualidade de vida.
Não podendo esquecer das verduras que são ótimos agentes contra a tristeza. Alem do ferro, folhas verdes escuras (rúcula, espinafre, brócolis), contem acido fólico, um ante depressivo natural. Segundo a aluna de jornalismo Cristiane Vieira 21 anos diz que o chocolate ajuda muito as mulheres na hora do mau humor.
Alem dos carboidratos, as proteínas, encontradas em carnes e ovos, devem estar presentes o bom e velho prato de arroz e feijão, já que proporciona uma boa quantidade dos nutrientes citados acima.
No cardápio do bem-estar, não podem faltar sementes, de abóbora, linhaça, nozes, castanhas e amêndoas que melhoram o humor, e ajudam os adeptos de um bom exercício físico. O professor de Educação Física do UNIEURO Daniel Tavares recomenda aos praticantes de exercícios físicos para não malhar em jejum, importante que duas horas antes de qualquer atividade, um lanche leve de preferência com sucos, frutas e cereais de fácil absorção, isso para evitar desconfortos gástricos durante a pratica de exercícios.
Para aqueles que precisam trabalhar durante a noite, a dica é ingerir alimentos protéicos, como carnes magras. Quem quiser ter uma boa noite de sono, a sugestão é comer pães integrais com moderação e tomar leite, ótimo para proporcionar aquela sensação de relaxamento.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Pais querem paz; Filhos querem pais


Por Gustavo Frasão


Tempo e presença para a família são fundamentais, especialmente para os filhos. A qualidade do tempo que os pais passam com eles, é fundamental. Mas a quantidade desses momentos, também é. Pelo menos é o que dizem alguns psicólogos e educadores infantis.


O discurso de que a qualidade do tempo que se passa com os filhos é mais importante do que a quantidade, está mudando. Pesquisas feitas por psicólogos e educadores constataram que, com a correria da vida moderna, a maioria dos pais reduziram muito a convivência diária com a esposa e filhos. Convivência que, até então, seria fundamental para o bom relacionamento e entrosamento da família. O problema é tão crítico, que tornou-se alarmante. “A tendência é que os pais trabalhem 10 ou 12 horas e, ao invés de chegarem em casa e darem atenção um para o outro, brincarem com seus filhos e colocarem as conversas em dia, mesmo que sejam por alguns poucos minutos, vão é dormir, ver televisão, mexer no computador ou fazer qualquer outro tipo de atividade alheia a esse momento tão especial e único”, afirma a psicóloga Viviane Dutra, que tem um consultório na cidade satélite do Guará, em Brasília/DF.

A professora Cleide Furtado, educadora de crianças e pré-adolescentes na Fundação Educacional do Distrito Federal, também registra sua opinião a favor da presença da família, para um relacionamento sólido, duradouro e de respeito entre os membros. “É impossível existir qualidade na relação familiar sem um mínimo de quantidade. Isso é inviável, não acontece”. No entanto, ela prefere ficar calada e não arriscar nenhum palpite, no que diz respeito ao tempo ideal para dedicação em casa. “Não existe um padrão, um tempo pré-determinado. Existem famílias e situações distintas. Cabe a cada uma delas se adaptarem às suas necessidades, corretamente”, finaliza.

Mas o que de fato se aplica a todos os pais, é que a falta de tempo para os filhos e para a família, de modo geral, são um dos principais causadores dos problemas emocionais e psicológicos criados em uma criança, que pode crescer com isso e ter um resultado drástico, bastante negativo no futuro. “A qualidade no tempo, é bem limitada. Mas a quantidade, não. Quinze minutos brincando com o filho ou interagindo com a família por dia, são insuficientes”, é o que diz o psicanalista e mestre em comportamentos humanos, Dr. Reinaldo Dantas. A professora de Português Selma Frasão, que ministra aula para adolescentes e pré-adolescentes para concursos públicos e pré-vestibulares, afirma que os pais mais ausentes costumam ser mais permissivos e relaxados, o que dificulta na evolução educacional de seus filhos.

Crianças e adolescentes necessitam de tempo para serem vistos, ouvidos e compreendidos. Precisam da proteção de seus pais, do amor, atenção e dedicação deles. São momentos únicos e que podem indicar soluções precoces para futuros problemas. Perturbações estranhas nos comportamentos de seus filhos, no desenvolvimento deles, e até mesmo nas brincadeiras, que podem ser gostosas e agradáveis para todos. Essa convivência, esse calor humano entre pais e filhos, faz a criança sentir-se amada e bem aceita, além de ajudar a manter a paz no ambiente familiar. A ausência desses momentos pode gerar crianças agressivas, reprimidas, com baixo rendimento na escola, na vida profissional e com dificuldade em relacionamentos, e todos saem perdendo.

Infidelidade: questão de honra ou de vingança?




Há alguns anos atrás se alguém perguntasse: quem trai mais? O homem ou a mulher? Muita gente responderia que os homens dão um banho nas mulheres quando o assunto é traição, porém hoje, apesar dos homens continuarem à frente, as mulheres não estão ficando muito atrás na hora de pular a cerca.

“O que acontece é que as mulheres sabem ser mais discretas. Traímos e não deixamos rastro pra que nos descubram. A maioria dos homens nunca chega a descobrir o tamanho do galho que carrega na cabeça” é o que diz a estudante de farmácia Jéssica Andrade, 22 anos.

Mas qual será o principal motivo que leva a traição? Quando questionados a respeito, muitos homens dizem que traem por culpa das mulheres que estão se insinuando cada vez mais, principalmente quando elas descobrem que o alvo é comprometido. “As mulheres de hoje colaboram usando roupas mais sensuais e quando estou com minha namorada elas ficam mais assanhadas”, diz Leonardo Oliveira, 20 anos, web design.

Outro argumento usado por eles é que a “carne” do homem é mais fraca e, portanto, mais incapaz de resistir às tentações. Além disso, afirmam que as “puladas de cerca” são coisas de momento, depois do ato não tem mais sentido algum pra eles. “Eu amo minha namorada, mas já a traí algumas vezes, só que não teve importância, depois é só procurar a oficial de novo e tá tudo certo” diz Leonardo.

Já no caso das mulheres, muitas defendem que traem por não estarem satisfeitas afetivamente com o seu parceiro, ou por já terem sido traídas e por isso querem se vingar. O maior problema das mulheres e ao contrário da maioria dos homens é que elas muitas vezes se envolvem de maneira sentimental com o amante, buscando nele aquilo que não encontra no marido e assim não conseguem se “desligar” de nenhum dos dois.

Cristiane Vieira Machado

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Almoçar ou praticar exercício físico? Aumenta o número de pessoas que utilizam o horário de almoço para fazer exercícios

Jefferson Augusto


Em busca de saúde e qualidade de vida, muitas pessoas trocam ou diminuem o tempo que têm para almoçar para praticar exercícios físicos. Professores de Educação Física e nutricionistas dizem que não existe problema algum em fazer atividades físicas no horário de almoço. Não é nem mesmo preciso diminuir a intensidade do exercício. O importante é não ficar sem se alimentar e seguir corretamente a dieta proposta pelo nutricionista.


Há 4 meses, dois amigos resolveram se juntar para fazer exercícios físicos no Parque da Cidade SARAH KUBITSCHEK. Eles escolheram o horário de almoço porque trabalham o dia inteiro e estudam à noite. Assim, o único tem

po livre disponível é das 12h às 14h.” Eu particularmente, prefiro correr com um

amigo, até porque correr sozinho é chato e acabo não praticando exercícios” afirma o publicitário Hernane Pinto.


O empresário Hilton Cunha trabalha no Setor Sudoeste e, de segunda a sexta, malha numa academia próxima.” Eu malho uns 50 minutos, tomo meu banho no vestiário e almoço antes de voltar a minha correria do dia-dia”, conta.

Ele considera menos desgastante. “Não chega a dar tempo para o cansaço chegar. Se eu almoçar e ficar fazendo a digestão, me dar sono”, afirma.


O nutricionista Jonas de Mendonça não vê problemas em malhar no horário de almoço, mais lembra que a dieta tem que ser seguida corretamente.Segundo ele, a dieta deve ser adequada ao pouco tempo de almoço. Dependendo do caso, pode-se trocar um prato de comida por um suplemento alimentar, sem prejuízo para a alimentação.” A alimentação tem que ser seguida de acordo com a dieta. A pessoa só não pode se exercitar em jejum”, diz.


Segundo o professor de Educação Física da academia PLANET FITNESS que fica no SIG, André Vieira, o movimento durante o intervalo do almoço é de 90% de funcionários que trabalham perto do local. ”Por se situar perto de vários prédios comerciais, das 11h30 as 14h o movimento da academia chega a ficar tenso de tão cheio que fica”, afirma. Os alunos que malham este horário também chegam a ganhar de 10% a 20% de desconto que depende do convênio das empresas associadas. De acordo com o professor André Viera, também não há problema algum malhar nesse horário, desde que a pessoa esteja bem alimenta, ou seja que tenha tomado um bom café da manhã e não esteja em jejum.


Ser ou não ser ... Virgem!

Pesquisa inédita revela que jovem brasileiro transa antes de completar 16 anos. Mas tendência vinda dos EUA mostra que existem jovens que ainda sonham em se casar virgem.
Se antes, manter-se casto até a noite de núpcias era uma questão de honra, hoje em dia, é comum entre os jovens perder, cada vez mais cedo, a virgindade antes de chegar ao altar. Uma pesquisa inédita realizada pela ONU, que fala sobre o comportamento sexual dos jovens brasileiros, chamada Juventude, juventudes: o que une e o que separa, revela que dois em cada três jovens brasileiros descobrem o sexo antes dos 16 anos.

A universitária Jaqueline Coelho de 20 anos, teve a primeira relação sexual aos 16 com um rapaz quatro anos mais velho que ela, e afirma que esse negócio de se casar virgem é coisa do passado. “Eu acho que isso é muito arcaico, nunca me passou pela cabeça a idéia de me casar virgem”. E esse não é um pensamento exclusivo da estudante, para o administrador de redes Emerson Ferreira de 21 anos, transar pode ser uma questão de oportunidade. “Eu transei a primeira vez com 13 anos. Nem sabia direito o que estava fazendo, mas tive a oportunidade e fui. Cada um sabe a hora que deve ser.”

O sociólogo Odair José Torres explica que com a facilidade de obter a informação através da internet e de outros meios de comunicação, é comum, jovens se tornarem mais precoces sexualmente, principalmente entre mulheres, que durante anos foram reprimidas pela sociedade machista.

No contraponto desse comportamento de liberdade sexual entre os jovens, surgiu nos Estados Unidos, através da banda True Loves Waits, a idéia do anel da virgindade, que simboliza a abstinência sexual até o casamento. De lá para cá, pode até parecer brincadeira, mas essa onda tem feito vários adeptos no mundo todo, principalmente entre os meninos. Elton de Oliveira de 16 anos, diz que pretende se casar virgem. “A minha virgindade é o meu presente para a minha esposa. Sexo não é para se fazer adoidado, com qualquer uma.”

Para o estudante, quando se toma a decisão de esperar até o casamento, o uso do anel é desnecessário. “Não tem para quê mostrar que é virgem. Isso é besteira, isso é para aparecer.” De acordo com Elton, a pressão para transar é grande. “A maioria dos meninos da minha sala dizem que já transaram. Eles me perguntam se eu não vou também quando eu digo que só depois que eu me casar, eles riem e me chamam de gay, mas eu não ligo.”

Aos 17 anos, Thays Costa, fez um voto de se manter virgem até o casamento. Hoje com 23 anos, ela ainda usa o anel como símbolo de sua castidade. “Eu fiz essa escolha porque eu acredito que devo me preservar para a pessoa que eu amar de verdade. Uso o anel para me lembrar do meu compromisso.” Completa a estudante de enfermagem. Para o sociólogo Odair, essa moda do anel da virgindade pode não durar muito. “A juventude é muito efêmera, tudo é passageiro. Pode ser que daqui a dois, três anos, aconteça algo que os faça mudar de idéia.”