sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Problemas que podem ser evitados

Por: Cristiane Vieira Machado

Uma coisa é certa: as mulheres estão conseguindo superar grande parte dos
preconceitos machistas que sempre sofreram. Aos poucos estamos provando que somos capazes de fazer coisas que antes só eram possíveis aos homens. Muitos homens têm dificuldade para aceitar isso, porém quando o assunto é traição eles não perdoam mesmo.

O fato é que nenhum homem consegue suportar a idéia de ser passado pra trás e ser motivo de “chacota” entre os amigos, enquanto as mulheres costumam ser mais tolerantes e até perdoam, não só uma, mas várias traições.

Na minha opinião, não deveria haver motivo nem argumento para uma traição, seja do homem ou da mulher. Acho que se uma pessoa assume um compromisso com outra é por que a ama e lhe deve respeito. Quem não consegue ser fiel que fique solteiro!

Traição é apenas um dos problemas do mundo, que certamente só depende de nós pra acontecer ou não. As pessoas parecem cada vez mais aptas a agir de forma errada, causando dor e sofrimento a outros, muitas vezes por motivos ridículos.

Não digo isso julgando ninguém, afinal quem sou eu pra saber o que é certo ou errado, só acredito que as pessoas deveriam se respeitar e evitar magoar umas as outras, deveríamos saber ouvir e saber falar, e com certeza seriamos mais felizes nesse mundo que já tem problemas demais para nos preocupar.

Deveríamos deixar de lado as mágoas e buscar a felicidade nas coisas simples da vida, como por exemplo, o amor e a amizade, que vêm de graça, mas valem muito mais do que podemos imaginar. Sei que esse assunto não tem muito a ver com o tema da minha matéria, mas é simplesmente o que eu penso e quis colocar aqui! É isso aí galerinha! Muita
paz a todos!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sexo para, eu, tú e eles

Por Íris Lúcia

Sexo, drogas e rock and roll, essa era a máxima adotada por vários jovens, que buscavam por liberdade e reconhecimento social e político no século XX. Poderia até soar como rebeldia, ainda porque era uma época onde as pessoas viviam com um certo pudor, hipócrita, mas acredito que se conservava valores que hoje são desprezados.

Porém, o século mudou e com ele veio outra geração com tendências e comportamentos um tanto quando peculiar, principalmente em relação ao sexo, que deixou de fazer parte do aclamado slogan de uma juventude que se sentia oprimida, e passou a ser adotado na rotina do jovem como se fosse algo corriqueiro. O que antes fazia parte de um discurso clamando por liberdade, hoje é a face da libertinagem.

Infelizmente, a busca pelo prazer, excitação e o êxtase cotidiano, tem feito do sexo um produto de mercado como se as pessoas estivessem à venda com seus corpos expostos em vitrines é o que afirma o psicanalista Jurandir Freire, que acredita que a banalização do sexo está na inscrição no circuito da mercadoria, da articulação do prazer sexual na lógica de mercado. "Não estamos mais como antes, utilizando o sexo para vender mercadorias; o próprio sexo, hoje, é a mercadoria", explica o especialista.

Fico espantada de ver o quanto nós evoluímos rápido em tecnologia, indústria, cultura, e na mesma velocidade em que descobrimos esses meios, estamos nos degradando como seres humanos. Estamos amando menos e transando mais. Antes relação sexual era como "fazer amor", hoje, é pegar, trepar e mais esses termos chulos que tranquilamente são divulgados na mídia e facilmente absorvido pelas crianças, que estão cada vez mais precoses. E sabe se lá Deus no que isso vai dar!

De acordo com Jurandir Freire, mesmo diante da exacerbação do sexo, ainda existem ideais onde pode se abrigar a vontade de ser algo além de sexos e corpos consumidores de sensações de produtos industriais. " Somos seres de imaginação que jamais estarão satisfeitos ou saciados com o que lhes é oferecido. Queremos sempre ir adiante, queremos sempre outra coisa, e é nisso que confio para acreditar que vamos ultrapassar esse periodo de entressafra na produção de sonhos de uma vida melhor e mais digna".

Para o psicanalista o romantismo e a fidelidade ainda não morreram e outros sonhos vão engrossar a fileira dos que querem voltar a se interessar pelo mundo e pelos outros. " Isso mostra que somos mais, muito mais, que as imagens esteriotipadas, apequenadas, grudadas na pele, que nos querem obrigar a engolir espírito a dentro".

Romântico é uma espécie em extinção?

Por Luciana Vieira

A cultura contemporânea retrata um homem mais cético em relação ao romance ideal, esse termo para muitos só existe nos filmes de romance e nas novelas. O homem mudou o seu comportamento, os seus valores, a sociedade se transformou e hoje tudo está muito diferente do romantismo do séc, XIX. Alguns confundem: amor com sexo e romantismo com carência. Conflitamos o medo da solidão com o medo de perder a individualidade.

Na letra da música
Românticos, interpretada por Vander Lee, fala que: “Românticos são poucos, são loucos, desvairados, que querem ser o outro, que pensam que o outro é o paraíso”... O refrão conclui que “romântico é uma espécie em extinção”.
Mas afinal, o que é ser romântico? Esse comportamento está realmente acabando ou apenas se modificando?

Para o psicólogo Leonardo Gomes, o romântico é uma pessoa idealizadora, que manifesta as suas crenças, valores, anseios e expectativas em forma de emoções, sensações e comportamentos. “O romântico é sentimental, se apaixona com facilidade e está sempre em busca de um
amor romântico”. Segundo o psicólogo, os românticos não são tão raros, pacientes homens e mulheres, aparecem em seu consultório sofrendo por amor ou buscando soluções para salvar os relacionamentos. “ Muitas vezes, os românticos se frustram com o relacionamento, porque predeterminam como deve ser a convivência com o parceiro ou a parceira, o que devem sentir e no que deve resultar a relação. Fazem projeções inconscientes e com base nelas cobram dos parceiros a realização de seus anseios mais profundos”.

A técnica de enfermagem, Elaine Bessa, 21 anos, namora há 5 anos com Roniery e se considera uma mulher romântica, ela conta que já fez muitas loucuras pelo seu amor. “Certa vez saí a pé de madrugada no bairro onde moramos, só para ir à casa do Roni, ele estava doente e eu precisava vê-lo de qualquer jeito, na hora não pensei no perigo e em nada, a vontade de vê-lo falou mais alto.” Elaine disse que não se importa se a chamam de boba ou de brega, ela não tem medo e nem vergonha de demonstrar os seus sentimentos. Para ela uma
pessoa romântica é aquela que sabe contemplar as pequenas coisas, que ama sem vergonha e sem juízo, que se dedica de corpo e alma ao seu parceiro sem esperar nada em troca. Como sonhar faz parte do romantismo, Elaine sonha em um dia se casar com o Roniery e constituir família. Ela disse que aproveita o presente, curte os momentos bons ao lado do seu amor como se fosse o último, mas vive na esperança de terem um futuro juntos e “felizes para sempre”.

Segundo Leonardo Gomes, é importante lembrar que o sonho de fusão continua presente apesar do medo que o indivíduo tem de se relacionar e perder a sua individualidade. O psicólogo acredita que os românticos não estão em extinção, mas duas coisas modificaram esse ideal do amor: a independência da mulher, desequilibrando a idéia de fusão com uma liderança masculina, e o avanço tecnológico, que criou condições extraordinárias para o entretenimento individual. “Hoje, há uma briga muito mais ostensiva entre amor e individualidade. Nesse sentido, acho que o amor tem grande chance de prevalecer”.



Preconceito causa demora na fila para adoção

Por Keroley Monteiro


A espera na fila para adoção se agrava cada vez mais no Brasil. Segundo o Cadastro Nacional de Adoção, existem mais adultos habilitados, que crianças disponíveis. A burocracia imposta pela justiça, é necessária para garantir o direito a segurança, bem-estar e educação da criança. Mas essa medida não cria o cenário atual de espera.

As condições impostas pelos interessados, só aumentam o tempo na fila. Como se pode exigir cor, idade ou sexo de quem vamos amar? Saúde é até compreensível, porque todos têm o desejo que a pessoa amada viva bem e durante muito tempo. Essa situação só existe, por aqueles que querem a criança com determinadas características. Sendo assim, são os próprios adotantes que produzem esse fator.

Os que sempre são magoados pela indecisão dos casais, são os pequeninos inocentes. Eles não têm culpa de serem abandonados ou tomados pela justiça, algumas vezes por maus tratos ou motivos cruéis cometidos pelos familiares. Como se sentem nos abrigos? Onde não sabem se ficam ou se vão para outro lugar amanhã. Alguns até sabem a preferência dos que adotam, mas não entendem qual a diferença.

Aqueles que almejam tanto ter um filho esquecem que as crianças "se fazem", não pelas características físicas, mas sim pelo exemplo, ensinamento e carinho, que seus responsáveis devem dar.

Depois de tomada a decisão de criar uma vida, a justiça deveria permitir aos futuros pais que visitassem os lares para conhecerem melhor as crianças, sem compromisso. Assim, quando olhassem nos olhos dos pequenos e vissem a necessidade de carinho, descobririam, sem preconceitos, qual criança querem adotar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sociedade ajuda na adoção de animais

Pet shops, clínicas veterinárias e organizações não-governamentais buscam soluções para a superpopulação de cães e gatos nas ruas, conseqüência da procriação indiscriminada e abandono de animais de estimação.

Por Débora Barcelos

É evidente o descaso do Poder Público para com a proteção dos animais, que se encontram abandonados nas ruas do Distrito Federal. Não há uma política pública eficiente para garantir o devido tratamento que eles merecem.

Como forma de diminuir o crescimento da população de cães e gatos nas ruas, organizações não-governamentais desenvolvem atividades de recolhimento de tais animais. Uma alternativa é conseguir lares provisórios para tratá-los, pois a maioria se encontra em péssimas condições, como se poderia esperar de bichos que vivem nas ruas.

Nesse caminho, hospitais veterinários também ajudam com cuidados médicos, propiciando-lhes uma vida melhor, os castrando, evitando, assim, sua descontrolada procriação.

Os filhotes geralmente são encaminhados para os pet shops, visando serem adotados por clientes e pessoas que passam em frente aos estabelecimentos. Contudo, atualmente, o interesse pela adoção tem diminuído muito, o que obrigou os pet shops a receberem menos bichos, em função do custo em mantê-los. Enquanto isso esperam por novos donos.

Infelizmente a demanda de animais abandonados no DF é muito grande. Ultrapassa a quantidade de lares disponíveis. Portanto, é lamentável o descaso da Administração Pública para com os bichos, pois embora eles não possam falar para demonstrar sua indignação, sentem e sofrem. Por outro lado, é louvável a iniciativa da sociedade civil em diminuir essa crise.

Por quê os homens têm medo de compromisso? A ciência explica



A cena é típica. Você está na balada, conhece uma menina que além de ser muito bonita, tem um papo muito gostoso. Ao sair da boate, a noite continua sendo maravilhosa e cheia de surpresas. No dia seguinte, um telefonema te acorda. É a menina que lhe proporcionou a noite fantástica. Mas a voz que era doce aos seus ouvidos, se transforma na única voz que você não queria escutar neste dia. Irritado, você inventa várias desculpas para não encontrá-la e de forma bem superficial coloca um ponto final no relacionamento que mal começou. Infelizmente este tipo de atitude masculina é popularmente conhecida pelas mulheres, e muitas delas já sofreram e sofrem com isto.

O que ambos os sexos não sabem, é que tal atitude já tem embasamento científico. O Instituto Karonlinska, famoso por realizar pesquisas genéticas que envolvem o comportamento humano, publicou recentemente na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, um estudo em que homens portadores de mutação no gene AVPR1A, têm medo de compromissos. No total foram ouvidos 552 pares de gêmeos, onde todos moravam com uma mulher. Dos 220 que apresentavam a mutação do gene AVPR1A, 48% não se consideravam casados mesmo dividindo o mesmo teto com a parceira, enquanto no grupo de homens que não possuíam a mutação o índice caiu para 17%.


O estudante Dominique Belbenoit, 25, confessa que não gosta de relacionamentos sérios, e quando isto acontece não dura mais que cinco meses. Ao ser questionado dos motivos para essa aversão a compromissos, Dominique não exita em dizer: “ Quando você namora é muita cobrança. A mulher tem mania de ficar ligando várias vezes ao dia e isso me irrita completamente. Quando estou solteiro posso fazer o que me der na telha, sem ter que ficar dando satisfações”. Individualista assumido, o estudante não gosta da “ligação do dia seguinte”. “Quando ela liga, faço de tudo para ser o mais cortês possível, mas se ela é insistente acabo sendo grosso. A ligação do dia seguinte é o princípio de um compromisso sério, e não é isto o que busco”, confessa. Mesmo assim Dominique não quer ficar solteiro a vida toda, pretende se casar quando tiver os seus 40 anos. Enquanto isso, ele aproveita a liberdade de ser solteiro.

A amiga fiel de Dominique, Camila Rosa, 21, não aprova o comportamento do amigo e diz que já sofreu muito na vida com homens que tinha medo de compromissos. “Quando tinha 17 anos, eu comecei a ficar com um menino bem mais velho do que eu. Com o passar do tempo acabamos namorando. De repente ele sumiu. Parou de me ligar e de me procurar. Só depois de dois meses eu liguei pra ele para saber o quê que tinha acontecido. Ele apenas me respondeu dizendo que não dava mais”, conta Camila frustada. Atualmente a estudante está engajada em um namoro de apenas um mês, mas que segundo ela, tem sido muito bom. Ao contrário do que a pesquisa comprova, foi o atual namorado de Camila que a pediu em namoro.

Adepto da liberdade de viver, o jornalista Elton Pacheco, 21, é expert. Aos 19 anos Elton fez intercâmbio na Alemanha, onde longe das rédias da mamãe, aproveitou tal liberdade ao pé da letra. Para quem já vivenciou tantas experiências, não é surpresa que a fobia do compromisso faça parte de sua personalidade. “Tenho sérios problemas com relacionamentos, principalmente porque sinto que a minha vida está sendo invadida, e não gosto disso. Já tive relacionamentos muito longos e em todos eles eu me sentia preso, precisava ser mais livre. Mas esta liberdade não é só com namorada, é também com a família, amigos e tudo mais”, confessa Elton que já teve um relacionamento de três anos. Casar? “Sim, claro. Mas isso ainda está muito distante da minha realidade”, informa.

O psicólogo e sexólogo Ronaldo Felix de Freitas, informa que em 14 anos de atendimento, a maioria das reclamações vêm por parte da mulher. “Elas querem a emancipação, enquanto eles querem aproveitar. Para a mulher o segredo de uma vida bem sucedida é ter um marido e filhos, para o homem é ter um trabalho, um carro e vários relacionamentos. As mulheres costumam ficar empurrando o homem a tomar a decisão de um compromisso sério e não sabem aceitar que para eles, esta decisão vai levar um pouco mais de tempo”. Ronaldo confirma que atende casais de namorados que vivem sobre o mesmo teto durante anos, e o homem afirma que mesmo assim não está casado com sua cônjuge. “Os homem diz que apenas juntaou as panelas”, informa Ronaldo, “Para eles o que torna este tipo de relacionamento diferente de um casamento, é apenas o aspecto legal, ou seja, a certidão de casamento”.

A estudante Caroline Aguiar, 21, confessa que não se importa com este tipo de atitude masculina e complementa dizendo que na atualidade, esta também pode ser uma atitude feminina. “Eu já fui alvo deste tipo de comportamento, mas não me importei. Se foi apenas uma noite gostosa e prazerosa, não tem a necessidade de sair ligando e fazendo todo esse ritual de quando se namora. Foi apenas uma noite e nada mais”, argumenta a estudante.

Atitudes femininas como a de Caroline, são questionados no
Blog Complicómetro, de um jovem lusitano que restringe a sua identidade apenas como Luís. Em um texto chamado Será que são os homens que têm medo de compromissos, o blogueiro critica a mulher contemporânea com argumentos populares como o “amor ideal”, e caracteriza a escolha da mulher de não adotar o sobrenome do marido após o casório, um ato que ele denomina como “frieza feminina”.

Mas para aqueles encontraram nesta reportagem uma desculpa científica para não assumir compromissos, saiba que não é somente o gene que irá determinar este tipo de comportamento. As experiências pessoais são decisivas para a fobia de compromissos. “Nossos genes estão à mercê de nossas experiências pessoais”, diz o geneticista Matt Ridley, autor do livro O que nos faz humanos
. Neste livro o especialista ainda argumenta que as influências exercidas pelos amigos, é fundamental para ditar a forma de cada um se comportar ao longo da vida.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Comportamento da profissão gera novos conceitos

Por Andrea Zanetti


A prática do jornalismo está em transformação, principalmente pelo rápido avanço da tecnologia, com destaque para a internet. Além dos sites de notícias, blogs, podcast, entre outros, uma outra forma de jornalismo, ainda incipiente, está sendo descoberta: o jornalismo colaborativo. Existem várias denominações para esta nova vertente, entre elas estão o jornalismo livre, de código aberto, open source e cidadão.

Segundo a professora de Jornalismo Comunitário, do Centro Universitário UNIEURO, Elisângela Freitas, todos esses novos conceitos de jornalismo colaborativo, convergem no jornalismo cidadão. Já o jornalista especializado em ciência e tecnologia, Rafael Evangelista, acredita que o melhor termo utilizado é o jornalismo livre. “Procuramos escrever e marcar o termo jornalismo livre sugerindo a ele, inclusive, uma metodologia.”


A proposta é a produção de notícia por cidadãos não jornalistas de forma colaborativa, dando oportunidade ao indivíduo de aperfeiçoar, comentar e produzir a informação. Essa nova forma de jornalismo traz muita polêmica, pois, descentralizando a produção da informação, a grande preocupação é a credibilidade e a veracidade das informações veiculadas. Desta forma, a separação entre os que fazem as notícias (jornalistas) e os que recebem as informações (leitores) desaparece no mundo virtual.


Nessa linha existem algumas experiências, como o site Slashdot e Wikinews, sendo que no último,a participação do leitor é completa, pois permite a publicação de textos de sua autoria. Alguns sites que investem no jornalismo colaborativo, ainda não permitem a publicação das matérias produzidas pelos cidadãos, somente a possibilidade de comentar/validar/selecionar, sem interferência direta na notícia original.

E qual a função do jornalista neste novo cenário? A professora Elisângela afirma que esse é um processo irreversível e não marca o fim da profissão. “Nesse momento, o papel do jornalista se torna fundamental. Ele é quem valida e fornece a credibilidade para a informação.” O jornalista Rafael fala que escrever nas horas vagas é uma coisa, transformar isso em profissão é outra. “A estrutura está se transformando, não necessariamente para melhor (nem pior), mas a profissão não vai acabar.”

Os jornalistas estão diante de um novo desafio, uma vez que a publicação de uma notícia já não é o último passo do trabalho profissional, mas sim um dos primeiros. Apesar de todas as incertezas que ainda rodeiam esses conceitos, Elisângela diz que este é um momento que registra uma melhor postura do cidadão em relação à mídia. "Isso quebra a relação de palestra, eu falo e você escuta, e ajuda a diminuir a manipulação da informação pela grande mídia."

Violencia entre torcidas


As torcidas sempre foram motivo de discussão no mundo. Alguns torcedores de comportamento agressivo acabam transformando uma diversão em pancadaria. O futebol, um importante fenômeno de união coletiva é um grande motivador de violência.

Durante o campeonato brasileiro de futebol foram registradas várias confusões de torcedores após ou até mesmo no decorrer das partidas. Mesmo um grande contingente de policiais em um estádio não é capaz de conter a fúria de milhares de torcedores frustrados pela derrota do seu time ou mesmo tomados por uma cegueira inexplicável.

O psicólogo que cuida da condição emocional dos garotos da escolinha União Futebol Clube, Rodolfo Borges, explica que o que ocorre nos estádios não é diferente do que ocorre nas ruas dos grandes centros diariamente. “É a explosão do desejo, o homem tem essa natureza guerreira. Quando lembramos que o esporte foi criado para substituir a guerra, entendemos os motivos da violência entre torcidas, mas é claro que isso pode ser combatido. Mesmo nos países de primeiro mundo, supostamente mais avançados em termos de comportamento, isso acontece com freqüência”.

A violência entre torcidas ocorre até mesmo nos campeonatos amadores, de clubes e associações e parece não ter solução. Muitos aficionados pelo futebol deixaram de ir aos estádios para curtir os jogos de outra forma, em frente à televisão.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Crianças na Internet: Diversão, Vício ou Preocupação

Por: Guilherme de Souza


As Crianças e jovens de hoje não brincam mais de carrinhos, quase não jogam mais bola nos “campinhos”, mal sabem o que é brincar de boneco. Muitas crianças já nascem e mal completam dois anos já estão sabendo ligar um computador. Para alguns pais à era da informática deixa as crianças preguiçosas, como por exemplo, para Mychelle Aquino , de 30 anos, que vê seu filho Talles de apenas cinco virar a madrugada jogando games no “pc”.


E depois de ver tantos casos de pedofilia pela internet, prefere acompanhar tudo que seus filhos estão fazendo na rede mundial de computadores, monitorando o msn e orkut de suas outras filhas sendo uma de onze e outra de oito anos.


Wilson Lima dono de uma Lan House disse que só deixa as crianças entrarem para jogar e usar a internet fora o horário de aula, pois não quer que o computador se torne um vício e atrapalhe a vida das crianças. “Gostaria que fosse apenas para lazer e divertimento delas” disse Wilson.


Para os adolescentes os jogos em rede são um modo de conhecer amigos e ter algo para fazer nas horas vagas. Rafael Felix de 16 anos falou que já chegou a gastar cerca de R$ 15,00 em menos de uma semana só participando de campeonatos on-line com seus amigos. Disse que para ele isso não passa de divertimento, é que nem chega perto de ser um vício, pois passa dias sem sequer ver um computador por causa de seus treinos de basquete.

Segundo pesquisa da Folha de São Paulo em agosto deste ano, as crianças do Brasil gastam mais de 19h navegando pela internet, e que o número de crianças com onze anos ou mais usando a rede é de 2,5 milhões.

Para muitos pais é importante lembrar que todo o cuidado é pouco, e que já existem meios para proteger suas crianças como, por exemplo: ativar o controle de conteúdo do internet explorer e também ativar o histórico de conversas do msn.


acando esportes ou estudando musica mais incentivar crianças e jovens a ter uma vida saudavel,

Surge uma nova forma de transporte remunerado no DF

Por Daniele Carvalho

O transporte público oferecido às cidades-satélites e entorno do Distrito Federal vem causando uma grande insatisfação em seus usuários. A necessidade de um meio mais rápido, confortável e seguro para se chegar aonde deseja é o que, atualmente, aumenta a procura pelos serviços de mototáxis, transportes remunerados de passageiros em motocicletas.

Onésio de Oliveira Neto, 28, trabalha há cinco anos no ramo e conhece bem a preferência dos usuários por corridas de mototáxi. "As pessoas escolhem nosso serviço por saberem do compromisso e da responsabilidade que temos nos atendimentos", afirma.

Neto, como é conhecido pelos clientes, trabalha em uma cooperativa na Cidade Ocidental (entorno do DF) com mais 15 mototaxistas. Todos pagam R$ 20,00 por mês para manter a linha telefônica e a secretária, responsável por marcar as corridas solicitadas. "Cada um é dono da sua vaga e conseguimos ter um lucro mensal de, aproximadamente, R$ 1.200,00", conclui.

O serviço de mototaxista ainda não é regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), portanto, é considerado ilegal. "Quem é pego exercendo a atividade tem o veículo apreendido e recebe multa (Art. 231, VIII - CTB) de R$ 2 mil a R$ 5 mil", alerta Silvaim Fonseca, chefe de fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran/DF).

A professora Valdenice Sampaio utiliza diariamente o serviço para chegar à escola onde trabalha. Moradora de Valparaízo de Goiás, a 35 km de Brasília, relata que, por não passar nenhum ônibus público perto de sua casa, esse é o meio que precisa usar para ir dar suas aulas. Questionada sobre a ilegalidade do transporte, a usuária diz que ninguém se importa com essa questão por conta da praticidade que o mototáxi proporciona. "Como não possuo carro, essa é a única forma que tenho para chegar ao meu trabalho", afirma a professora.

O preço das corridas varia de acordo com a distância e os horários escolhidos. De Cidade Ocidental para o Plano Piloto, a taxa é de R$ 30,00. No trajeto dentro da cidade, varia de R$ 1,50 a R$ 10,00.