segunda-feira, 26 de maio de 2008

A despedida é difícil

È com muita alegria que recebemos a notícia do nascimento de um bebê. É um sentimento bom, de vida, renovação, esperança de uma vida melhor. Esse ser tão pequenininho muda a rotina de várias pessoas próximas a ele. A mãe sempre por perto acalentando e cuidado desse ser tão dócil, e preparando o para vida.

Nascemos, crescemos e uma hora temos que nos despedir dessas pessoas tão queridas e especiais que fazem parte de nossas vidas. Seja um amigo, um irmão ou qualquer pessoa que, diretamente ou não, fizeram parte um pouquinho de nossa caminhada.

Nessa vida estamos, de certa forma, preparados para tudo: estudar, trabalhar, crescer profissionalmente, enfim, viver a vida intensamente. Mas chega a hora de se despedir das pessoas amadas e esse momento é de muita dor, tristeza, dúvidas e questionamentos. Por quê? É uma pergunta que dificilmente encontramos respostas para um ato tão triste. Mas, uma coisa é fato: estamos nesse mundo somente de passagem, e lidar com a morte não é uma coisa fácil de entender.

O que fica é a saudade, machucando o coração das pessoas, que continuam sua vida aqui nesse lugar, cheio de momentos felizes e conflitantes. Fica também o amor que conquistamos ao longo da vida, e deixamos momentos de alegrias para serem compartilhados com os outros. Porém, o verdadeiro amor não é aquele que se alimenta de carinhos e beijos, e sim, aquele que suporta a renúncia e consegue viver na saudade. É difícil a despedida, pois gostaríamos de viver com aqueles que amamos para a eternidade e, de certa forma, essas pessoas realmente vive dentro de nós.

Recentemente, Thaís*, 23, perdeu a mãe de uma forma muito violenta. Maria*, 37, foi brutalmente assassinada pelo próprio marido. Não satisfeito com tamanha violência, João*,41, tirou sua própria vida. A filha não se conforma com a tragédia e afirma ser muito difícil conviver com a perda e com essa história tão triste para sua família. Por falar em família, a mesma, está completamente destruída. “Não tive tempo para me despedi da minha mãe, foi tudo muito rápido”, confessa com tristeza a jovem, que hoje cuida de seus dois irmãs, Vítor*, 11, e Tamara*, 21.

*Os nomes são fictícios a pedido da entrevistada.
Ivana da Silva de Souza

7 comentários:

Adriana disse...

Ivana, seu texto ficou muito bom. Conseguiu passar a mensagem e ao mesmo tempo emoção. Adorei as imagens, ficou de acordo com o texto. Entrei nos links também, só achei que o último link não teve muito a ver. Mas muito interessante a matéria. Parabéns... Bjs

Ana Lívia Mendes disse...

Ivana, Você escolheu um tema bastante tenso. Sei que você lidou com a morte de um ente querido recentemente e vi que a matéria foi um bom desabafo. O texto está bem escrito, fácil de entender, não está cansativo e simples. Gostei muito da sua maneira de escrever e expressar, mas depois que terminei de ler me deu uma tristeza, um nó na garganta. Talvez você pudesse ter usado a entrevista no meio e terminado com uma mensagem de esperança, afinal, a esperança é a última que morre. =)
Parabéns Linda.
Beijos.

Nathália Fernandes disse...

Concordo com a Lívia. Você poderia ter deixado a entrevista no meio. Acho que ficaria melhor. Mas gostei muito do seu texto e realmente é desabafo tanto para quem escreve, quanto para que o lê. Quanto ao próprio texto, li e entendi facilmente.

:*

Alessandra Mara disse...

Adorei o texto da Ivana, nos passa um sentimento de querer dar amor a família por não saber quando será o momento de partir. As fotos ficaram ótimas para o tema, apenas mudaria os links, mas ficou muito bom... Abraços!

Allan Jones disse...

Bom texto Ivana! Muita clareza e ótima abordagem sobre o assunto. Concordo com as meninas sobre os links, mas acredito que no texto não é necessária nenhuma observação. Desabafo ou não, o texto ficou muito bom. Parabéns!
Abraço!!!

Priscila disse...

Ivana, adorei o seu texto. A clareza com que você tratou esse assunto foi ótima.
Não tenho nenhuma observação para fazer, o texto está bem simples e de fácil entendimento.
Continue assim.
Parabéns!!
Beijinho...

Raquel Sacheto disse...

Ivana,
Você escolheu um tema muito difícil, mas soube lidar bem com ele. O texto ficou leve e fluido. Como vários dos colegas citaram, mexeu com os sentimentos e por isso, tem a tendência de não ser esquecido, o que é muito bom. Parabéns!
A questão, no entanto, é que você fez um texto muito mais opinativo do que uma matéria jornalística e talvez tenha dificuldades para fazer o artigo a ser publicado na próxima semana. Seu último parágrafo seria um ótimo lead para a matéria jornalística. Pense nisso.
Os links também deixaram a desejar. No primeiro, o usuário é remetido para a página de um site que não tem identificação e isso interfere na credibilidade da informação. O segundo link está correto e o terceiro me pareceu um pouco fora de contexto. Nota 2.