sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Romantismo é uma questão de personalidade

Por Luciana Vieira

Quem nunca se deparou com a mãe, uma tia ou a avó dizendo que não existe mais romantismo nos namoros de hoje? Acabaram as cartas de amor, as serenatas, os gestos de cavalheirismo, e os olhares intensos. Tudo isso tem se tornado raro porque a cultura se modificou, a música não fala mais só de amor, as letras estão cada vez mais apelativas para o sexo, fazem apologia às drogas e a violência. Os poetas estão tímidos, a poesia está quase sendo esquecida e os românticos em extinção.

Nem sempre o ato de abrir a porta do carro para a dama entrar, mandar flores em datas comemorativas e fazer juras de amor significa ser romântico. Afinal os homens sabem que as mulheres gostam de serem surpreendidas e as mulheres sabem que os homens gostam de carinho, manha, submissão e principalmente sexo. Então para que o relacionamento funcione e não caia na rotina, é necessária essa troca de gentilezas para alcançarmos a desejada satisfação.

Para mim, o romântico é uma característica de personalidade, é a pessoa emocional e sentimental, que se apaixona com facilidade e intensidade, pode até sofrer várias desilusões amorosas, mas continua sempre em busca de um amor ideal. Não tem vergonha de demonstrar afeto, fazer loucuras por um momento ao lado do parceiro e espera ser retribuído em suas
expectativas. Pode-se dizer que já nascemos românticos, independente de época, idade, cultura ou tendências e influências do mundo contemporâneo.

Quanto àqueles que preferem relacionamentos sem compromisso, o conhecido só ficar, podem estar agindo assim por vários motivos. Pode ser uma fase que vai contribuir para o amadurecimento do individuo, pode ser revolta de um relacionamento que não deu certo, pode ser uma atitude de quem não se apaixona com facilidade ou uma busca para encontrar o relacionamento estável já que os românticos também estão nas baladas. Eu conheço um casamento que dura há dez anos e tudo começou num carnaval em Salvador.

Alguns românticos defendem que o romantismo é um
estado de espírito, que o ser romântico é aquele que cria e aprecia a poesia, a música melódica e a arte, sendo assim, se os românticos acabarem essas coisas deixam de existir. Definitivamente isso não pode acontecer, senão teremos que nos sucumbir à cultura do créu, créu, créu, créu, créu...

5 comentários:

Keroley Monteiro disse...

OI Luciana

Seu artigo está muito bem escrito, com começo, meio e fim. Todos os links abrem e têm relação com o texto.
Você conseguiu expor a sua opinião muito bem. Parabéns

BEijos

Paulo Vasconcelos disse...

Oi,talvez eu seja o último romântico nos litorais desse oceano atlântico. Estou procurando alguêm do sexo feminino que valorize o romantismo, acho que não existe. Elas querem homens de caráter...econômico. Falam muito na extinção do macho romântico, mas preferem mesmo os realistas, que têm bastante reais.

Anônimo disse...

iiiiiiiiii paulovas tah sabendo demais do sentimento das mulheres...
sei naum em... cuidado paulão!
isso pega mal!!
quanto ao artigo tah muito bom!
Parabéns luciana!

Anônimo disse...

sou do tipo romantico......
abro porta, faço corte...
td o mais.....

mas sou tbm do tipo dificil de me apaixonar....
prefiro a solidao e tals.....

é meu jeito.....

fazer o q neh!!!!!!

parabens!!!!

Raquel disse...

Luciana,
Muito interessante seu artigo. Você trata de forma objetiva o tema e apresenta bem seus argumentos e opiniões sobre o assunto. Parabéns.

Não entendi, no entanto, o que você quis dizer no terceiro parágrafo com "Pode-se dizer que já nascemos românticos". Como assim, se antes você diz que nem sempre o ator de abrir a porta do carro, mandar flores ou fazer juras de amor significa ser romântico?

No último parágrafo a palavra romântico é repetida três vezes na mesma frase. Foi demais, ok?

Quanto aos links, o primeiro não leva para a sua matéria, mas para a página de posts de toda uma semana do blog. O segundo link está correto. Já o terceiro leva para uma página sem nenhuma identificação. Qual a credibilidade da informação? Nota 7,0