terça-feira, 25 de novembro de 2008

Mototáxi: um serviço pirata, mas útil

Por Daniele Carvalho

Escolher entre a opção correta e a que satisfaça sua necessidade é uma dúvida que invade a cabeça de quem precisa buscar alternativas diferentes para, por exemplo, ir trabalhar.

É o que acontece com pessoas que não vêem saída em relação ao transporte público oferecido a cidades-satélites e entorno do Distrito Federal. Um dia passa, no outro, não. Às vezes atrasa, quebra. Sem falar, claro, das condições precárias em que a maioria se apresenta. Os ônibus, metrô e "zebrinhas" já foram melhores.

E por esses motivos os usuários estão partindo para outra. Ou melhor, estão "partindo" de outra maneira. Utilizam agora o serviço de mototáxi. Que oferece agilidade, segurança e conforto para se chegar aonde deseja.

E por que o temor em usar esse transporte? Pelo fato de não ser legalizado e, claro, por ser considerado "pirata". A regulamentação desse serviço é polêmica. A Constituição Federal diz que apenas a União pode legislar sobre trânsito e transporte, cabendo ao Congresso Nacional ou ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelecer regras sobre o assunto.

Mesmo assim, de acordo com a Federação dos Mototaxistas e Motoboys do Brasil (Fenamoto), dos 5.564 municípios brasileiros, cerca de 3,5 mil possuem leis próprias para organizar o setor. Em Pelotas (RS), Uberlândia (MG) e Araguari (MG), por exemplo, o mototáxi é liberado.

E por que não liberar logo o uso do serviço no Distrito Federal? Já que o artigo 30 da Constituição dá autonomia para o município regular o serviço!? O que a União tem que fazer é formalizar a profissão e não a atividade.

Quem sabe, com o Projeto de Lei nº 6.302/02 (arquivo em pdf), que tenta colocar em prática o serviço na cidade, esse impasse termine, e as pessoas possam "andar" sem sentimento de culpa em relação ao transporte que escolheram para o seu dia-a-dia. Afinal, as pessoas têm o direito de ir e vir como quiserem, certo?

9 comentários:

Ana Paula Bessa disse...

Oi Dani! Tudo bem?

Seu artigo foi bom. Você poderia cortado o segundo e terceito parágrafo, eles, na minha opinião são desnecessários visto que o leitor já sabe desta situação porque leu a sua matéria sobre isso. Você poderia ter pulado rapidamente para a questão da legislação.

Eu acho que cabia um "eu concordo com o deputado tal que disse que é necessário essa regulamentação" e talz. Ia ficar um artigo mais informativo.

Gostei dos exemplos de Araguari, foi bem colocado.

No primeiro, segundo e terceiro parágrafo há muitas e muitas vírgulas, e também o uso frequente da palavra CLARO entre vírgulas.

Não entendi porque você usou a palabra PARTINDO entre aspas. Não sei se você quis usar uma expressão local, mas para mim a expressão PARTIR é bem conhecida. Então, acho que não precisava das aspas.

Ana Paula Bessa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Paula Bessa disse...

continuação...

"E por que não liberar logo o uso do serviço no Distrito Federal? Já que o artigo 30 da Constituição dá autonomia para o município regular o serviço!?"

Na hora em que você iclui o JÁ você deixou de respeitar a interrogação. Esse já é continuação da 1ª pergunta. Não deveria ser duas interrogações mas apenas uma.

Bjo me liga
Ana Paula

Desculpe pelo tamanho do comentário =D

Anônimo disse...

Muito bom Dany! gostei do seu artigo! parabéns!

Keroley Monteiro disse...

OI Dani

Seu artigo ficou muito bom, mas acho que você poria ter deixao o lead um pouco mais claro, e tê-lo colocao no 1º parag. Fora isso o seu texto tem começo, meio e fim.
Os links são muito bons e têm relação com o que vc está falando.

Beijos

jefferson augusto disse...

É isso aí dani, ficou massa!!Como aluna estar super bacana, parabéns!! Você tem futuro.Não liga para as criticas dos outros, principalmente da professora que se acha!Porque matéria profissional,só quando estarmos formados e vivendo de jornalismo.

Débora disse...

Oi Daniele!!
O seu artigo está ótimo, mas acho q vc poderia ter mostrado mais a sua opinião. A linguagem está bem clara e objetiva, fácil de ler. Os links estão funcionando e achei muito interessante o link da fenamoto. :)

Raquel disse...

Danielle,
Muito interessante o seu artigo. Gostei muito de ver a evolução com relação ao primeiro texto. Você soube focar o assunto da sua matéria, estruturar seus argumentos e apresentar seu ponto de vista. Parabéns!

Algumas pequenas observações: No terceiro parágrafo você diz que o serviço de mototáxi oferece agilidade, segurança e conforto. Acredito que essa seja uma opinião sua, mas que precisa ser um pouco mais explorada uma vez que a moto não é vista como um veículo seguro e confortável, certo?

Também faltou informações para ligar o terceiro e o quarto parágrafos. Você fala da agilidade e conforto da moto e salta para o temor no uso desse transporte. Era interessante ter explicado que esse temor existe antes. Sei que você já havia escrito isso na sua matéria, mas é preciso lembrar que nem todos os leitores do seu artigo terão, obrigatoriamente, lido o primeiro texto. Nem mesmo que eles virão a ler, mesmo com o link que leva para essa matéria, ok?

Seus links estão corretos e levam para conteúdos pertinentes ao seu artigo. Nota 7

Anônimo disse...

Bem informativo, mas pouco opinativo se tratando de um artigo. Me pareceu mais uma matéria.
Pelo que aprendi, não se deve terminar um artigo com perguntas, certo?
Vi alguns artigos no clipping do Correio Braziliense terminando com perguntas do tipo: e agora? E aí? o que fazer?
Mas pelo que estamos aprendendo é que NÃO DEVEMOS DEIXAR O LEITOR REFLETIR E FORMAR A SUA OPINIÃO E SIM, TRAZER O TEXTO COMPLETO E SÓ ENTÃO ELE IRÁ ter um argumento formado. Oq não sei se concordo, mas...enfim...

Tb não achei justo a sua nota já que tanto a matéria quanto o artigo o tema PRINCIPAL ERA COMPORTAMENTO.

Mas no mais, já disse e repito: vc escreve bem, segue perfeitamente a estrutura pedida para matérias jornalísticas, então acho que não pecou gravemente por ter esses quesitos.