quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Paz ou Pais? A dúvida que não quer calar

Por Gustavo Frasão

Tempo e presença para a família são fundamentais. Representam a base, a estrutura e o desenvolvimento saudável de todo e qualquer lar, especialmente para os filhos. Até bem pouco tempo, o conceito era de que bastava a quantidade na dedicação. Hoje, porém, percebe-se que não. É necessário unir quantidade com a qualidade desses momentos. Aí sim, tem-se a fórmula ideal para o bem-estar da família.

Com o corre-corre natural da vida moderna, a maioria dos pais tiveram de reduzir drasticamente a convivência diária com os filhos e esposas. Os contatos são cada vez mais esporádicos e os poucos momentos que restam, são para relaxar ou dormir, devido ao cansaço. Afinal são em média, de 10 a 12 horas por dia de trabalho e isso tende a piorar. Essa convivência era, até então, essencial para o bom relacionamento e entrosamento familiar. Os problemas eram discutidos eresolvidos, as novidades contadas, o acompanhamento da evolução de todos feito de perto, tudo nesses momentos. Pelo menos, é assim que deveria acontecer, mas que não tem mais acontecido ultimamente em quase cem por cento dos lares.

É impossível que uma família desenvolva uma base sólida, duradoura e feliz com qualidade, sem um mínimo de quantidade. A qualidade é extremamente importante, sim, mas a quantidade desses poucos encontros deve existir também em abundância. Um complementa o outro. E as duas coisas não podem andar sozinhas, jamais, porque não terão o efeito desejado. Podem ter efeito contrário, inclusive, causando problemas emocionais e psicológicos, traumas infantis ou de
pré-adolescentes. Por isso, essa regra aplica-se a todos: casais solteiros, pais com famílias grandes ou pequenas, não importa. Devem dedicar qualidade e quantidade de seus tempos para a família e filhos.

É importante observar também que a qualidade do tempo, em geral, é limitada. A quantidade, não é. Quinze minutos de interação ou diversão com a família, podem não ser suficientes. Existe uma satisfação pessoal de cada um, que precisa muito além desse curto espaço de tempo para ser alcançada de fato. Os pais precisam ter mais presença, mais representatividade em casa para direcionarem corretamente os caminhos. Os que são mais ausentes, normalmente, são mais
permissivos e relaxados, o que afasta os filhos e dificulta ainda mais essa aproximação tão necessária.

O fato é que crianças e adolescentes precisam de tempo e de bons momentos com sua família. Precisam do acompanhamento de perto, para serem vistos, ouvidos e devidamente compreendidos. Precisam da proteção, para aprenderem a desenvolver autoconfiança e, posteriormente, repassarem essa segurança para as próximas gerações. São momentos únicos e raros, que devem ser vividos intensamente. Caso contrário, é bem provável que os filhos tornem-se pessoas agressivas, tristes, com baixo rendimento escolar, com dificuldades na vida profissional e em relacionamentos, além de deixar abalada toda a estrutura da família.

16 comentários:

jefferson augusto disse...

Tema muito importânte que você tratou,achei muito bom seu texto. parabéns Gustavo!

Íris disse...

oi gustavo!!!
Muito bom o seu artigo, gostei muito. Parabéns pelo título, que também está tão bom quanto o da sua matéria!!!

O assunto é interessante e atual, e deve ser discutido e levado a sério dentro das famílias. Eu acredio que os vários problemas sociais que o mundo tem hoje é devido a falta de estrutura familiar.

Parabéns

Anônimo disse...

Muito bom Gustavo!Concordo com a íris, acredito que grande parte dos problemas, principalmente a violencia dos adolescentes, esta diretamente ligada a falta de dialogo e da presença dos pais!
Seu texto esta muito bom!
Parabéns!
Abraço!

Anônimo disse...

uhuhuhuhuhu

Dali gu!!!!!!!

Toda a nossa equipe está de parabéns pelos temas abordados.
Gu, vc focou o princípio de uma civilização. Ela começa pela FAMÍLIA. SIM. Se não existir estrutura familiar não existirá um indivíduo de bem na sociedade, e sim, alguém revoltado e cheio de questões mal resolvidas e frustrado. Se a formação for deficiente, provavelmente acarretará em um indivíduo carênte abalado emocionalmente, e imaturo para lidar futuramente com questões sociais.

A criança precisa ser amada, ter o cuidado e a atenção dos seus pais enqnto criança. E toda essa educação repercutirá mais tarde.

Se houvesse uma preocupação maior na construção das famílias, poderíamos obter resultados melhores começando de casa.

Parabéns pela escolha!
E como eu já disse antes...seus textos são excelentes.


Bem desenvolvido. Bem escrito. Coerente e coeso.

PARABÉNS!

;D

Andrea Zanetti disse...

Oi Gustavo,

Gostei do seu artigo, está bem escrito, os links funcionam corretamente.

Beijos

Rafael Lang disse...

cara alguém já postou sobre isso....

e eu discordo plenamente....

se fosse por falta de estrutura familiar eu tava na "mer.." e sou super tranquilo.....

nao sei o q eh ter um pai presente (como eu ja disse anteriormente...) a gente nunca se falou e sempre q se fala eh pra brigar, qndo se vê!!! pq eu nem faço questão tanto assim.... pq sei o q vem por lá...

e nao sou nenhum desestruturado...
sou super tranquilo.....
e nao abala toda a estrutura da familia nao(pelo menos aqui em casa...)
cada um na sua com o seu jeito, e feliz como quer...
auyeauheuaheuaheuahe

ou vcs ja me viram com motivos pra sair fazendo o maior fuzuê por aí a toa na vida?

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


pois bem......

cá estou a acabar meu texto....

então....

Abraços....

Rafael Lang disse...

ah nao to te tirando nao !!!
o texto tá muito bem escrito.....

abraçao....

Íris disse...

Lang meu querido,
Dá pra ver em seu discurso que existe uma ponta de mágoa!!! Vc pode não ser violento, nem rebelde. mas vc tá chateado com o seu papaizinho lindo!!! hehehehe...
Mesmo que com o seu jeitinho meigo de ser, não afete negativamente alguém com certeza há uma ponta de frustação e carência no seu coraçãozinho,e isso não te faz bem nenhum!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Não apela não heim!!!

Falou a psicóloga, psicoterapeuta e vários outros psicos por ai... Íris...
para consulta particular
me liga!!!kkkkkk

Ana Paula Bessa disse...

Oi Gustavo! Tudo bem?

O texto segue bem. Mas em alguns parágrafos como o segundo e o terceiro, você escreve como se fosse uma matéria e não um artigo.

Faltou no último parágrafo uma solução como: para passar mais tempo com os seus filhos, saia para caminhar com eles, faça pequenique aos domingos, etc. Ok?!

Bjo
me liga

Daniele Carvalho disse...

Oi Gustavo...

Assim como sua matéria, seu artigo está bem escrito e não deixa dúvidas enquanto ao tema.
O link para o post da primeira matéria está aí... e os outros também, como a professora pediu.


Bjs
Sucesso**

Gustavo Frasão disse...

Rafão,

Você já viu uma matéria sobre isso, no blog, antes sim. Era a minha matéria. O artigo deve ser baseado, obrigatoriamente, em cima da matéria que a pessoa desenvolveu. Então, abordei de novo o tema.

Rapaz, você pode não concordar, mas é uma minoria. Em quase 100% dos lares e famílias, é assim que acontece. Inclusive, posso afirmar isso, com base em pesquisas feitas por psicólogos e educadores. Não é uma informação solta, assim. Mas eu não digo que é sempre assim, mas que é QUASE sempre.

Então, felizmente, você se encaixa nesse QUASE!!! Isso é bom, cara, muito bom. Mas você seria capaz de afirmar que nunca sentiu falta disso???

Abração, meu velho. E valeu pelo comentário. Estamos aqui para isso! Criar polêmicas é bom demais... hahahaha!!!

Keroley Monteiro disse...

Oii Gugu lindão

Seu artigo ficou muito bem escrito, e vc conseguiu expor a sua opinião. Achei os parágrafos um pouco extensos e vc repetiu muito as palavras - qualidade e quantidade - mas tudo bem, fora isso ficou D +.
Beijos parabéns

Guilherme de Souza disse...

Fala grande Gustavo...meu irmao tu fez um artigo muito massa....

Falo muito bem,sem reclamações.... esse assunto é muito serio pos existem pais que só querem trabalhar e esquecem que a familia é o mais importante

Abs
Flws

Débora disse...

Oi Gustavo!
Seu artigo é bem interessante. Realmente o tempo e presenção são fundamentais para a família e também para a formação da criança.
O texto está bem escrito e os links estão funcionando.
Parabéns

Raquel disse...

Gustavo,

Seu artigo está bem estruturado e não apresenta erros graves de grafia, acentuação ou pontuação. Seu título é instigante e pertinente para um artigo. Parabéns!!

O ponto fraco, no entanto, é que o texto repete muito o que sua matéria já dizia. Como se trata de um tema bastante polêmico e até mesmo complicado, você poderia ter explorado mais quais seriam as "soluções" para aumentar tanto a quantidade quanto a qualidade dos momentos de convivência da família.

Quanto aos links, os dois primeiros estão corretos. O terceiro, no entanto, deixa dúvidas quanto à credibilidade.
Nota 6,0

Anônimo disse...

Muito bem redigido o seu artigo Gustavo, só faltou apontar mais opções de soluçao para o problema...
Muito bem e tudo de bom!!!!!!!!