quinta-feira, 5 de junho de 2008

Educação é a palavra-chave

Independente de achar feio ou diferente o modo que algumas pessoas mais simples falam, minha maior preocupação é com a educação no Brasil.

É certo dizer que quem pratica o rotacismo (fenômeno de trocar a letra L pelo R) aprendeu isso com os pais, que por sua vez também herdaram essa forma de falar. Mas para aprender o português-padrão é preciso freqüentar a escola. E ainda tem muita criança distante dessa realidade. Na maioria das vezes pelas condições socioeconômicas da família.

Em Brasília, por exemplo, é normal estar em um restaurante e chegar crianças, que aparentemente, não têm nem 8 anos de idade, vendendo chicletes ou cds piratas. Basta questioná-las sobre os estudos, que a resposta é a mesma: “Não freqüento a escola”. Essa triste realidade candanga está disseminada em todo o Brasil, que, em 2005, segundo dados do IBGE, contava com quase 9% das crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos fora da escola. Além dos milhares de pessoas com idade acima de 18 anos que cursaram com ineficiência ou nunca freqüentaram estabelecimentos de ensino oficiais. Aumentando significativamente o índice de brasileiros nessa situação.

Queremos sim um país credor e não devedor. Queremos ser auto-suficientes em petróleo e que isso beneficie nosso bolso. Queremos pagar menos impostos. Queremos políticos justos e não sujos. Mas especialmente, eu quero ver escolas lotadas, oferecendo um ensino de excelência. Eu quero ver vencedores entrando em um curso superior de qualidade. Quero ver mais gênios – que hoje são tão raros – no nosso Brasil.

Se há tanto preconceito com o português não-padrão, é hora de arregaçar as mangas, melhorar o sistema educacional e colocar as crianças na escola. É preciso fazer do Brasil um país realmente para todos.

Ana Lívia Mendes

8 comentários:

Ivana Souza disse...

Ana,
Seu tema é extraordinário. Infelizmente o governo não está preocupado com a educação no país. Achei seu texto um desabafo,vc como cidadã que paga pelo seus impostos( assim como qualque um que vive nesse país) vendo o descazo com o povo brasileiro. É triste ver que temos tantas oportunidades enquanto muitas vezes um ente da família não tem a mesma chance.
Para o Estado melhor é deixar as pessoas alienadas(se ocupando apenas com fatos sem importância:"zorra Total,novelas, vidéo show,programas sangrentos...)quanto menos o povo participar das questões políticas, mais fácil é controlar as massas. Assim não vão investir em educação, enquanto o governo se preocupar em segurar as qualidades e os talento que esse povo tem escondido dentro de si.
Parabéns pela escolha do tema.

Adriana disse...

Ana, gostei do texto. Só não consegui abrir os links, não sei porque (deve ser essa maravilha de computador da Euro que não colabora). No início do artigo, achei muito parecido com matéria mesmo, mas aos poucos fui percebendo sua opinião sendo agregada ao texto. Muito bom. Parabéns.
Adriana

Alessandra Mara disse...

Gostei do título rsrsrssrrssrsr, ficou bom só não consegui abrir os links, não sei se é o computar. Ótimo tema e críticas também. O Brasil desse jeito não vai para frente né? Parabéns pelo texto!

Allan Jones disse...

Oi Ana! Gostei muito do texto. A temática ficou bem legal, ta gostoso de ler e suas opiniões estão bem suaves. Gostei muito.
Só uma pequena observação, os dois últimos links ficaram meio perdidos com relação ao texto. No mais está perfeito.
Parabéns! Num é por que é minha amiga não, mas escreve muitíssimo bem. Rsrs

Nathália Fernandes disse...

Lívia, adorei seu texto. Muito bem escrito. Não existe monotonia na escrita, o que o torna mais dinamico. Porém, acho que vc poderia ter mudado o título. e os dois últimos links não se encaixaram na matéria. No mais, gostei. :*

Raquel disse...

Lívia,
Gostei muito do seu artigo. Ele apresenta fatos de forma clara e objetiva, assim como sua opinião sobre esses fatos. Muito bom mesmo. Parabéns.
Percebi que você corrigiu os links que estavam com problemas. Ótimo. Mas você esqueceu de colocar um link para a sua matéria anterior. Ainda com relação aos links, o primeiro é bastante adequado, mas os outros dois causaram uma certa frustração. No segundo, esperei encontrar dados concretos sobre a realidade candanga. Já no terceiro, teria ficado melhor se você tivesse incluído a página que mostra os dados da pesquisa do IBGE e não a home do site da instituição porque isso obriga o usuário a pesquisar o assunto, ok? Nota 2,8.

Priscila disse...

Lívia, seu artigo está muito bom. Tem muita clareza e é bem objetivo.
Tá muito bem escrito. tá bem direto, o que o torna mais dinamico.
Parabéns..
Beijinhos...

Raquel disse...

Keroley,
Sua pauta é pertinente, interessante e atual, ainda mais com o lançamento recente do Cadastro Nacional de Adoção do CNJ. Seu texto flui de forma correta com uma boa construção das informações. Você também atendeu todas as exigências do exercício. Parabéns!
Com relação aos links, duas observações: o primeiro leva para um artigo escrito em 2006 e a leitura do primeiro parágrafo já msotra informações ultrapassadas como o questionamento que o autor faz das inúmeras tentativas sem sucesso de se criar um cadastro de adoção no país. Lembre-se sempre de verificar se o link para o qual você leva seu usuário é realmente pertinente, ok?
No segundo link, você leva o leitor para uma outra matéria sobre a criação do Cadastro Nacional de Adoção. Não seria mais interessante levar exatamente para a página do Cadastro? Lá o usuário encontraria uma gama de informações ainda mais detalhada, correto? O terceiro link está corretíssimo.
Seu texto apresenta ainda vários errinhos de português e, na grande maioria, esses erros são de grafia das palavras. Faltam acentos, palavras separadas por hífen estão escritas "coladas" (tê-lo) e outras que não devem ser separadas aparecem com hífen (conseguisse). São detalhes que você com certeza pode melhorar, mas para os quais precisa ficar atenta ok? Também fique atenta à repetição de palavras no texto.
Com relação às imagens, quem está representada na segunda foto? A artesã Fátima ou a psicóloga Aline?
Abs,
Raquel